Participação popular é fundamental em medidas de resiliência 14/10/2015 17:24:00
A participação popular é fundamental quando se organizam medidas
de resiliência, que é a capacidade de absorver e se recuperar dos
efeitos de um desastre e prevenir perdas. Essa participação foi tema de
palestra durante a tarde desta quarta-feira (14), no 1.º Seminário
Cidades Resilientes, Comunidade e Clima. O evento, que será realiado até
sexta-feira (16) no Salão de Atos do Parque Barigui, é organizado pela
Secretaria Municipal de Meio Ambiente em parceria com a Sociedade de
Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS).
O sociólogo e coordenador da ONG Soluciones Praticas, Pedro Ferradas, compartilhou com os presentes a experiência do Peru em relação à resiliência e a participação da comunidade na gestão risco, principalmente voltadas aos terremotos e tsunamis.
“A gestão de risco tem de ser pensada não somente no âmbito econômico. Tem de ser pensada no âmbito social. Em uma situação de risco, os menos favorecidos certamente serão os mais atingidos. Não adianta elaborar o melhor projeto sem a participação popular, sem avaliações dos mesmos sem o fortalecimento das comunidades e de seus líderes e sem uma campanha de divulgação das informações”, conta Ferradas.
Ele relata que foram trabalhadas várias frentes de atuação, realizados treinamentos, sensibilização da população, novas tecnologias construtivas, a construção de um protocolo para terremotos e tsunamis, avaliações, trocas de experiências e estratégias de comunicação e divulgação. “O governo chamou os meios de comunicação para uma parceria. Relatou a importância da disseminação das informações e foram realizadas diversas campanhas nacionais de esclarecimento”.
Somente neste ano foram programadas quatro simulações, duas já aconteceram para treinamento da população. O Peru está situado no Círculo de Fogo do Oceano Pacífico, uma área que registra 85% da atividade sísmica mundial. Um terremoto de magnitude 5,2 atingiu a costa central do Peru no dia 1.º de abril deste ano e no primeiro semestre mais de 98 sismos foram sentidos e registrados pelo Instituto Geofísico do país.
O seminário contou neste primeiro dia com a participação de 130 pessoas entre especialistas, técnicos, cientistas, gestores e representantes da sociedade civil organizada. O secretário municipal de Meio Ambiente de São Luiz (MA), Marco Aurélio Diniz, relata que a participação no seminário veio em um momento especial. “O município de São Luiz está fechando uma parceria com a Universidade do Maranhão agora e vou incluir vários aspectos relacionados à resiliência neste trabalho”.
O major do Cindacta Marcelo de Lima Nunes, especialista em meteorologia e chefe do centro de meteorologia de vigilancia de Curitiba (CMV-CW) relata que desde o início do ano trabalha em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba. “Um evento como este reforça a importância do comprometimento de todos as esferas de poder. Realmente a cidade está saindo do projeto e indo para a prática”.
O secretário municipal de Meio Ambiente de Curitiba, Renato Lima, disse estar satisfeito com a qualidade dos temas apresentados. “Estamos tendo representantes internacionais, nacionais e locais. Os relatos e experiências dão uma boa discussão e auxiliam na elaboração de medidas que visam a redução dos riscos e o correto enfrentamento e soluções dos problemas decorrentes dos desastres”, afirma.
O sociólogo e coordenador da ONG Soluciones Praticas, Pedro Ferradas, compartilhou com os presentes a experiência do Peru em relação à resiliência e a participação da comunidade na gestão risco, principalmente voltadas aos terremotos e tsunamis.
“A gestão de risco tem de ser pensada não somente no âmbito econômico. Tem de ser pensada no âmbito social. Em uma situação de risco, os menos favorecidos certamente serão os mais atingidos. Não adianta elaborar o melhor projeto sem a participação popular, sem avaliações dos mesmos sem o fortalecimento das comunidades e de seus líderes e sem uma campanha de divulgação das informações”, conta Ferradas.
Ele relata que foram trabalhadas várias frentes de atuação, realizados treinamentos, sensibilização da população, novas tecnologias construtivas, a construção de um protocolo para terremotos e tsunamis, avaliações, trocas de experiências e estratégias de comunicação e divulgação. “O governo chamou os meios de comunicação para uma parceria. Relatou a importância da disseminação das informações e foram realizadas diversas campanhas nacionais de esclarecimento”.
Somente neste ano foram programadas quatro simulações, duas já aconteceram para treinamento da população. O Peru está situado no Círculo de Fogo do Oceano Pacífico, uma área que registra 85% da atividade sísmica mundial. Um terremoto de magnitude 5,2 atingiu a costa central do Peru no dia 1.º de abril deste ano e no primeiro semestre mais de 98 sismos foram sentidos e registrados pelo Instituto Geofísico do país.
O seminário contou neste primeiro dia com a participação de 130 pessoas entre especialistas, técnicos, cientistas, gestores e representantes da sociedade civil organizada. O secretário municipal de Meio Ambiente de São Luiz (MA), Marco Aurélio Diniz, relata que a participação no seminário veio em um momento especial. “O município de São Luiz está fechando uma parceria com a Universidade do Maranhão agora e vou incluir vários aspectos relacionados à resiliência neste trabalho”.
O major do Cindacta Marcelo de Lima Nunes, especialista em meteorologia e chefe do centro de meteorologia de vigilancia de Curitiba (CMV-CW) relata que desde o início do ano trabalha em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba. “Um evento como este reforça a importância do comprometimento de todos as esferas de poder. Realmente a cidade está saindo do projeto e indo para a prática”.
O secretário municipal de Meio Ambiente de Curitiba, Renato Lima, disse estar satisfeito com a qualidade dos temas apresentados. “Estamos tendo representantes internacionais, nacionais e locais. Os relatos e experiências dão uma boa discussão e auxiliam na elaboração de medidas que visam a redução dos riscos e o correto enfrentamento e soluções dos problemas decorrentes dos desastres”, afirma.
Comentários
Postar um comentário