Relator da CPI questiona publicitário sobre crítica ao governo
Jeferson Monteiro disse que estranho seria se servisse a algum partido de oposição. “Se fosse outro partido, haveria um certo receio. Com relação a mudança político partidária, estou mais à esquerda do que a própria Dilma. E, por isso precisou ter uma cisão muito clara. É preciso ter coragem para brigar com seus inimigos, mas é preciso muito mais coragem para brigar com seus amigos”, disse o publicitário.
Segundo ele, Dilma Bolada é um case mundial, ganhou prêmios nacionais e internacionais. “Há um interesse das pessoas nesse mercado publicitário e hoje há vários personagens com a mesma proposta”. Ele destacou que, à medida que Dilma Bolada ia crescendo, foi ficando mais conhecido e fazendo vários contatos, e por essa razão, pelo conhecimento adquirido ao longo dos anos, é que foi feito o contrato entre a agência Pepper e sua empresa, a Moj Comunicação.
A líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali (RJ), cobrou que os partidos políticos sejam respeitados e manifestou solidariedade à deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), que se sentiu agredida por uma fala da procuradora Beatriz Kicis Torrents de Sordi, que criticou o posicionamento partidário da parlamentar na reunião da CPI na terça-feira.
Feghali também criticou o convite ao publicitário Jeferson Monteiro feito pela CPI. Segundo ela, o depoimento dele está fora do foco do colegiado. “A CPI tem que investigar os que usam a internet para cometer crimes, como a pedofilia”.
A presidente da CPI, deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO), disse que respeita todos os parlamentares, mas afirmou que o conflito de ideias e de opiniões faz parte do cotidiano do Congresso.
A reunião ocorre no plenário 3.
Reportagem - Luiz Gustavo Xavier
Edição - Marcia Becker
Edição - Marcia Becker
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