Palestra do presidente da Tractebel será uma das atrações do lançamento do programa SC+Energia nesta quarta

O programa catarinense de energias limpas, SC+Energia, será lançado nesta quarta, 24, a partir das 14h, tendo como uma das atrações a palestra do presidente da Tractebel Energia, engenheiro Manoel Arlindo Zaroni Torres, que falará sobre perspectivas do setor elétrico do Brasil. O evento, que será no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis, é gratuito e aberto ao público.
Engenheiro eletricista especialista em administração, Zaroni passou a integrar a diretoria da Tractebel Brasil em 1998, assumindo a presidência da Tractebel Energia em 1999. Para ele, o setor elétrico brasileiro passa por um momento difícil, resultado da conjunção de chuvas escassas e uma matriz energética com elevada participação de usinas termelétricas com custo operacional muito elevado.

“No médio prazo, esperamos que a regularização do regime hidrológico e o saneamento das contas restaurem a normalidade setorial. Os desafios, todavia, continuam. O Brasil, ao se desenvolver, quadruplicará seu consumo de energia per capita, o que demandará investimentos vultosos na expansão do parque gerador. Neste processo, não só há espaço como é imprescindível contarmos com todas as fontes energéticas disponíveis, bem como construir e manter um ambiente de negócio propício para investimentos capital intensivo”, destaca.
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Foto: Tractebel/Divulgação

O engenheiro Zaroni defende que, mesmo a formulação de política energética sendo de responsabilidade federal, ações de âmbito estadual, particularmente nas áreas de licenciamento ambiental, financiamento e tributação, podem incentivar os investimentos em fontes renováveis. O SC+Energia caminha neste sentido, incentivando o investimento em energias alternativas, principalmente as consideradas limpas e renováveis, como Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), Eólica, Solar e Biomassa. O impacto ambiental é menor que o provocado pelas fontes de energia com origem nos combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, uma vez que não produzem dióxido de carbono ou outros gases que contribuem com o efeito de estufa.
Zaroni também abordará as mudanças e os desafios a serem vencidos pela indústria da energia elétrica no país. “Em paralelo com a necessidade de investimento em novas fontes para suportar nossas ambições de desenvolvimento econômico, uma nova tendência surge no horizonte. Já podemos observar inequívocas evidências de que a indústria da energia elétrica está em vias da sua revolução, como aconteceu com as telecomunicações e a informática nas décadas passadas, em direção a um paradigma mais inteligente e descentralizado de produção e de consumo de eletricidade”, avalia.
Coordenado pela SDS, o programa SC+Energia conta com parceria da Secretaria da Fazenda (SEF), Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Junta Comercial de Santa Catarina (Jucesc), Agência de Fomento de Santa Catarina (Badesc), Companhia de Gás de Santa Catarina (SC Gás), Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Recebe apoio da Fiesc e da Associação dos Produtores de Energia de Santa Catarina (Apesc). 

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