Produtores e consultores técnicos de feijão se reúnem em Cristalina (GO)
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- Hélio Magalhães
O dia de campo sobre a cultura do feijoeiro comum, promovido pelo Grupo Técnico de Consultores (GTEC-Feijão), Syngenta, MIAC e Embrapa Arroz e Feijão foi realizado no dia 3 de julho na Fazenda Pontinha, localizada em Cristalina, a 281 Km de Goiânia, GO.
O evento reuniu consultores da cadeia produtiva do feijão, assistentes técnicos, extensionistas e produtores rurais que conheceram as variedades desenvolvidas pela Embrapa e Epamig indicadas, principalmente, para o cerrado brasileiro. Também foram destacadas ações de monitoramento e manejo integrado de pragas do feijoeiro, tanto para a mosca-branca, tripes e percevejos, insetos que atacam intensamente a cultura do feijão, quanto a outras pragas e doenças na lavoura, como por exemplo, a broca das axilas em culturas de soja e feijão ou o carlavírus.
O uso de clorofilômetro e a co-inoculação no feijoeiro foram outros temas destacados no dia de campo e ações eficientes de adubação nitrogenada no feijoeiro; a partir destes procedimentos é possível identificar o teor de nitrogênio da planta, identificando possíveis faltas ou excessos de nutrientes daquela cultura.
Segundo o presidente do GTec-Feijão, Hélio Dal Bello o Grupo é formado por 36 consultores e dez pesquisadores, com sede em Brasília (DF) e busca validar tecnologias voltadas ao produtor rural: "na área do feijão nós atendemos, principalmente, aos produtores de Goiás, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso levando conhecimento para o fortalecimento da cadeia produtiva do feijão, soja e, também, do milho".
O agricultor Martinho Roberto Mileto, proprietário da Fazenda Pontinha, iniciou sua produção em Cristalina, na década de 80. "Chegamos a produzir numa área de 560 hectares, o feijão em sistema irrigado, mas de dois a três anos para cá a produção caiu para 160 hectares, por causa de problemas gerados com pragas e outras situações enfrentadas na lavoura".
Por causa deste vetor eficiente de pragas e vírus transmissores de doenças no feijoeiro, as entomologistas da Embrapa Arroz e Feijão, Eliane Quintela e Flávia Barbosa, orientam que os produtores devem evitar o plantio de feijão, logo depois da soja: "Neste período de entressafra, o produtor deve respeitar o vazio sanitário, evitando o plantio sequencial de feijão após a colheita da soja e eliminando, desta forma, as plantas hospedeiras de mosca-branca e de vírus que ficam na produção anterior ao cultivo do feijão", destacou Eliane Quintela.
Em Goiás, o vazio sanitário será realizado de forma regionalizada, ou seja, distribuídos em duas regiões: no sudoeste de Goiás e na região noroeste do Estado. É importante destacar que as medidas de controle da mosca-branca devem ser iniciadas antes da semeadura do feijão e estas ações devem estar devidamente bem planejadas para que a população do inseto transmissor seja mantida baixa, pois, uma vez fora de controle dificilmente, qualquer que seja a medida utilizada, terá resultado satisfatório.
O evento reuniu consultores da cadeia produtiva do feijão, assistentes técnicos, extensionistas e produtores rurais que conheceram as variedades desenvolvidas pela Embrapa e Epamig indicadas, principalmente, para o cerrado brasileiro. Também foram destacadas ações de monitoramento e manejo integrado de pragas do feijoeiro, tanto para a mosca-branca, tripes e percevejos, insetos que atacam intensamente a cultura do feijão, quanto a outras pragas e doenças na lavoura, como por exemplo, a broca das axilas em culturas de soja e feijão ou o carlavírus.
O uso de clorofilômetro e a co-inoculação no feijoeiro foram outros temas destacados no dia de campo e ações eficientes de adubação nitrogenada no feijoeiro; a partir destes procedimentos é possível identificar o teor de nitrogênio da planta, identificando possíveis faltas ou excessos de nutrientes daquela cultura.
Segundo o presidente do GTec-Feijão, Hélio Dal Bello o Grupo é formado por 36 consultores e dez pesquisadores, com sede em Brasília (DF) e busca validar tecnologias voltadas ao produtor rural: "na área do feijão nós atendemos, principalmente, aos produtores de Goiás, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso levando conhecimento para o fortalecimento da cadeia produtiva do feijão, soja e, também, do milho".
O agricultor Martinho Roberto Mileto, proprietário da Fazenda Pontinha, iniciou sua produção em Cristalina, na década de 80. "Chegamos a produzir numa área de 560 hectares, o feijão em sistema irrigado, mas de dois a três anos para cá a produção caiu para 160 hectares, por causa de problemas gerados com pragas e outras situações enfrentadas na lavoura".
Por causa deste vetor eficiente de pragas e vírus transmissores de doenças no feijoeiro, as entomologistas da Embrapa Arroz e Feijão, Eliane Quintela e Flávia Barbosa, orientam que os produtores devem evitar o plantio de feijão, logo depois da soja: "Neste período de entressafra, o produtor deve respeitar o vazio sanitário, evitando o plantio sequencial de feijão após a colheita da soja e eliminando, desta forma, as plantas hospedeiras de mosca-branca e de vírus que ficam na produção anterior ao cultivo do feijão", destacou Eliane Quintela.
Em Goiás, o vazio sanitário será realizado de forma regionalizada, ou seja, distribuídos em duas regiões: no sudoeste de Goiás e na região noroeste do Estado. É importante destacar que as medidas de controle da mosca-branca devem ser iniciadas antes da semeadura do feijão e estas ações devem estar devidamente bem planejadas para que a população do inseto transmissor seja mantida baixa, pois, uma vez fora de controle dificilmente, qualquer que seja a medida utilizada, terá resultado satisfatório.
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