Alunos conheceram, pela primeira vez, o Boulevard Olímpico


Na manhã deste sábado (06), a Casa Brasil abriu as portas para o evento Jiu-Jitsu: esporte brasileiro, esporte olímpico. O evento, que propõe a divulgação e promoção do Jiu-Jitsu como esporte olímpico no futuro, contou com a presença do ministro do esporte, Leonardo Picciani, além de alguns atletas, representantes de federações esportivas e jovens da comunidade da Maré, alunos da Escolinha de Lutas José Aldo, projeto da Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude (Seelje).

Praticante da arte marcial, Picciani propôs um movimento para levar ao Comitê Olímpico Internacional (COI) a proposta de incluir a modalidade nos Jogos de 2020. Além disso, ele também comenta sobre a intervenção inclusiva, como grande ferramenta para fomentar o esporte e despertar interesse nos jovens.

- É muito importante disponibilizar aos jovens a prática das artes marciais e também de outras modalidades. Especialmente hoje, é bom falarmos sobre o Jiu-Jitsu e como esse projeto vem transformando os alunos, traçando novos objetivos, criando foco, disciplina etc. Tudo o que é fundamental para o desenvolvimento deles. O secretário Marco Antônio Cabral e a Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude são grandes parceiros do Ministério do Esporte, sobretudo nas ações de inclusão social, o que é sempre feito de forma fantástica – disse o ministro, que recebeu a faixa preta ao lado de grandes atletas do Jiu-Jitsu.

- Tornar o Jiu-Jitsu um esporte olímpico é a missão da Federação Sulamericana. E hoje, com o apoio do ministro Picciani e do Governo do Estado, demos um grande passo para tirar esse sonho do papel. As pessoas precisam conhecer o Jiu-Jitsu mais a fundo, saber que ele é muito mais que uma arte marcial, é um instrumento de educação, cultura, saúde e integração social - disse Cleiber Maia, presidente da SJJSAF (Sport Jiu-Jitsu South American Federation)

Incluir é investir!

A Escolinha de Lutas José Aldo funciona há mais de um ano, na Maré, investindo em crianças e jovens em prol da socialização e para tirá-los da ociosidade. Nas mais diversas faixas etárias, os alunos aprendem boxe, judô, luta olímpica e Jiu-Jitsu, em aulas que acontecem de segunda à sexta-feira, em dois turnos.

Além do grande número de meninas buscando iniciar na prática, o ambiente também é favorável para alunos com necessidades especiais. O Subsecretário de Planejamento e Gestão da Seelje, Rafael Thompson, também esteve presente no evento e fez questão de ressaltar o mérito da escola, considerando as questões da inclusão de maneira geral.

- É muito bacana proporcionar essa oportunidade para estas crianças, pois assim eles conhecem atletas e fazem uma forma de intercâmbio desse esporte. Conhecer mais sobre o esporte, é mais uma motivação e fundamental para que eles se mantenham firmes e fortes na escolinha – afirmou Thompson.

Com apenas 9 anos de idade, a aluna Thamires Ramos conta que iniciou no Jiu-Jitsu há quatro meses, e que além de já sentir muitas mudanças, está bastante satisfeita com as aulas.

- Quando eu soube da Escolinha, logo me animei. Mesmo tendo menos meninas do que meninos, aqui é um espaço aberto para todo mundo e cada vez mais eu faço amizades – disse a menina, que se mostra bastante animada com o evento e já sonha em se tornar campeã olímpica no futuro.

Ao longo do dia, houve demonstrações da modalidade e a programação ainda contou com oficinas e lutas. A Casa Brasil fica no Pier Mauá e é destinada aos visitantes durante o período dos Jogos Rio-2016.

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