Uso do cinto de segurança pode salvar vidas Por Cristina Caetano
Embora seja obrigatório, o uso do cinto de segurança ainda não é um hábito entre os acreanos. Dados estatísticos do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), revelam que somente no primeiro semestre deste ano, 1140 condutores foram autuados por não usarem o cinto de segurança.
Segundo a coordenadora da Coordenadoria Integrada de Fiscalização de Trânsito (Ciftran), Heretuza Pessoa, o uso do cinto de segurança garante a proteção do motorista e os passageiros, seja no banco dianteiro ou traseiro. “O cinto de segurança é o meio mais eficaz que se dispõe para reduzir o risco de ferimentos graves e mortes em acidentes de trânsito”, explica.
Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) aponta que uso do cinto de segurança no banco da frente reduz o risco de morte em 45% e, no banco traseiro, o índice tem um aumento significativo, reduzindo para 75%.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é de responsabilidade do condutor o uso adequado do cinto, não somente dele, mas também de todos os ocupantes do veículo, inclusive os que se encontram no banco de trás. O diretor-geral do Detran, Gemil de Abreu Júnior, afirma que “é importante que os condutores se conscientizem e façam do uso do cinto de segurança um hábito”.
O artigo 65 do CTB prevê que o uso do cinto de segurança é obrigatório e sua não utilização resulta em infração grave, cinco pontos na carteira e multa de R$ 127,69. “Utilizo o cinto não só para não cometer infração, mas por que tenho consciência que, no caso de um acidente, o cinto pode salvar minha vida”, afirma o empresário Evercley Melo.
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