Plantio hidropônico tem menor risco de pragas e contaminações
Fazenda Quinta da Estância utiliza a técnica em leguminosas em geral
A técnica de plantio
que consiste em cultivar plantas sem solo, utilizando uma solução
nutritiva balanceada com água e nutrientes indispensáveis ao
desenvolvimento da planta, a hidroponia, vem conquistando espaço entre
cultivadores. Um exemplo de quem aderiu à hidroponia é a Quinta da
Estância, maior fazenda de turismo rural pedagógico do país, situada em
Viamão, que possui várias estufas hidropônicas para o cultivo de
leguminosas em geral, como o alface. O espaço, juntamente ao pomar e a
horta orgânica, está sempre aberto a visitantes.
“Utilizamos diversas
formas de plantio e a hidroponia tem se destacado. As vantagens da
prática hidropônica começam no desenvolvimento rápido do plantio,
podendo este ser fora de época e em ambiente fechado. O resultado é um
produto final de maior qualidade e com menor risco de pragas e
contaminações tóxicas”, explica o Diretor da Fazenda Quinta da Estância,
Rafael Goelzer.
A origem deste modo
de cultivo vem de grandes civilizações da antiguidade, como Mesopotâmios
e Chineses, apesar de o termo só ter surgido em 1935, nos Estados
Unidos. Mas foi a partir da década de 80 que a técnica se espalhou pela
Europa tendo em vista seu uso em um mercado emergente. O Rio Grande do
Sul, junto com a região Nordeste, é pioneiro no cultivo que se expandiu
pelo Brasil na década de 90. .
“Apesar de o foco
ser em hortaliças, são inúmeras as espécies que podem ser cultivadas,
entre elas tomate, pepino, berinjela, agrião, rúcula, salva, couve e até
plantas ornamentais”, conclui Goelzer.
Sobre a Quinta da Estância
Fundada em 1992, a
Quinta da Estância é a maior fazenda de turismo rural pedagógico do
Brasil, pioneira em ações de educação ambiental e sensibilização
ecológica. Foi o primeiro empreendimento turístico do Brasil aceito como
Signatário do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e uma
das 350 empresas do mundo a participar do Caring for Climate, seleto
grupo da ONU especializado no combate às mudanças climáticas do planeta.
Em 2009, recebeu o reconhecimento Estadual e Nacional do Prêmio MPE
Brasil – categoria Responsabilidade Social, concorrendo com mais de 57
mil empresas de todo o país. O empreendimento também possui, desde 1995,
o primeiro criadouro conservacionista do Brasil com finalidade
pedagógica, que cria a reproduz animais silvestres, especialmente em
vias de extinção.
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