Minicursos estimulam práticas diferenciadas na educação

Os minicursos e oficinas que estão sendo oferecidos pela Prefeitura de Curitiba dentro da programação da Semana de Estudos Pedagógicos (SEP) tiveram ampla adesão entre os 18 mil profissionais da educação municipal. Os minicursos aconteceram em 34 escolas da rede oferecendo práticas em temas relacionados ao cotidiano das escolas e creches.
As atividades abordaram temas ligados à linguagem e movimento, linguagem dramática, linguagem visual, alfabetização, resolução de problemas e literatura. Também aconteceram oficinas práticas com abordagem em inclusão, tecnologias, gestão escolar, musica, filmes e teatro na educação.
Vivências em educação integral, tecnologias assistivas, avaliação e planejamento, entre outras dezenas de opções possibilitaram aos participantes renovar os conhecimentos práticos pedagógicos e incluir novidades em seus planos de ações para o segundo semestre do ano.
A secretária municipal da Educação, Roberlayne Borges Roballo, passou nesta quarta-feira (31) por diversas escolas acompanhando as equipes de trabalho. Ela avaliou como positiva a união dos conhecimentos teóricos e práticos assegurados pela SEP. “São espaços para garantir e ampliar entre as equipes da rede o diálogo necessário ao fortalecimento do trabalho escolar em sua dimensão coletiva”, disse Roberlayne.
Durante a Semana Pedagógica, todos os profissionais da educação puderam escolher e se revezar em palestra e minicursos. No total a SEP contou com 21 mil participantes. Além dos profissionais da educação municipal foram chamados a participar pessoas da comunidade, de instituições e órgãos ligados ao ensino.
Na Escola Municipal Dom Bosco, no CIC, centenas de profissionais se dividiram nas 13 turmas de oficinas e minicursos. “Saio daqui com novas estratégias de ensino que certamente envolverá os meus alunos”, disse o professor de artes Marcelo Senre, da Escola Municipal Albert Schweitzer. Ele participou da oficina sobre produção de jornal eletrônico.
Na oficina de literatura “Era uma vez uma história” a professora Susy D’Avila, da Escola Municipal CEI José de Alencar Furtado, trocou experiências com colegas e elencou uma série de ações para incluir em seu cotidiano com os estudantes. “Os minicursos são a parte da formação que nos traz para a realidade. A SEP é o momento para aprendermos uns com os outros, a partir da nossa realidade”, disse Suzi.
Linguagem, movimento e capoeira foi a oficina escolhida por Gabriele Unfer, professora de educação física das escolas Olívio Soares Sabóia e Caiuá. “Voltarei para as minhas turmas cheia de novidades e muito feliz. Mais do que reciclar conhecimentos, este foi um investimento pessoal”, afirmou Gabriele.
Na Escola Municipal Elza Lerner, no Cajuru, o minicursos sobre a utilização de aplicativos e tabletes em sala de aula lotou rapidamente.
As turmas de profissionais se revezaram nas palestras e oficinas. Entre os que preferiram o contato com especialistas em educação, o grupo dos educadores em especial, aderiu às temáticas relacionadas à primeira etapa da infância.
A especialista em pré-escolar, Maria da Graça Souza Horn falou sobre como o ambiente educativo implica nos processos de aprendizagem das crianças de 0 a 5 anos. “A organização dos espaços não pode ser deslocada do planejamento, da proposta pedagógica”, disse Maria da Graça.
A educação infantil foi também o tema da palestra do professor da universidade do Rio Grande do Sul Gabriel Junqueira Filho. Ele defendeu a importância do olhar apurado e da visão de trabalho sob a ótica da criança, com foco nas brincadeiras como caminho mais rápido ao bom desenvolvimento infantil.

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