Jornada Mundial da Juventude gera impacto econômico de R$ 1,8 bilhão
Cerca de oito mil jovens católicos estiveram no Teleférico do Alemão durante a JMJ
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) não deixou apenas um legado de fé. O impacto econômico do evento no Rio de Janeiro foi de R$ 1,8 bilhão. O dado faz parte de uma pesquisa realizada pela UFF (Universidade Federal Fluminense), em parceria com a Secretaria de Turismo, durante os dias da Jornada. O trabalho procurou responder as motivações da viagem dos peregrinos e abordar o impacto econômico para a cidade.
- Podemos chamar a pesquisa de marco zero do trabalho que será desenvolvido para o incremento do segmento de turismo religioso - disse o secretário de Turismo, Ronald Ázaro.
Entre os principais resultados destacam-se que 88,5% dos peregrinos não eram moradores do Rio de Janeiro. A maioria, 62%, era composta por brasileiros. Grande parte dos visitantes nacionais veio de São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Paraná. No ranking de estrangeiros, os argentinos ficaram em primeiro lugar, seguidos por paraguaios e peruanos. O gasto médio dos brasileiros ficou em R$ 49,70 e dos estrangeiros, R$ 81,30.
Peregrinos visitam o teleférico
Durante a semana da JMJ, o Teleférico do Complexo do Alemão recebeu tantos peregrinos que registrou números próximos à média de um dia do transporte (12 mil), só de turistas nacionais e estrangeiros que estavam na cidade especificamente para o evento comandado pelo Papa Francisco.
Na quinta, sexta, sábado e domingo, cerca de 8 mil peregrinos visitaram o Teleférico do Alemão, computados somente os embarques por meio do cartão-peregrino.
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