Fundação Chapadão confirma ferrugem da soja em Chapadão do Sul

A pesquisadora da Fundação Chapadão Alexandra Botelho procedeu a confirmação do primeiro foco de ferrugem asiática na cultura da soja, na safra 2015/16, precisamente no município de Chapadão do Sul/MS. Segundo a pesquisadora, responsável pelo laboratório de diagnose da Fundação Chapadão, a folha com ferrugem foi enviada pelo consultor Isandro Salbego da revenda Agromano. Segundo o consultor a cultivar é NA 7237, estando no estágio R 5.4 (fase final de enchimento de grãos). Na área do foco o produtor ja havia efetivado duas aplicações com fungicida específico para o controle da ferrugem.
O diretor e pesquisador da Fundação Edson Borges vinha alertando aos produtores quanto a esta possível ocorrência, pois vários focos haviam sido registrados em Rio Verde/GO, Carpo Verde e Primavera do Leste/MT e Chapadão do Sul/MS. Além disso, as condições de clima (umidade e temperatura) estavam propícias ao desenvolvimento da doença.
O pesquisador alerta que doravante os produtores devem continuar procedendo o monitoramento e as aplicações nas áreas até então programadas e, nos talhões em que a soja estiver na fase de R1, há necessidade de proceder as aplicações. Nas áreas que a soja estiver na fase vegetativa há necessidade de intensificar o monitoramento para tomada de decisão quanto a necessidade de aplicação e qual produto a ser aplicado. Outra prática que deve ser adotada pelo produtor é o manejo anti-resistência que compreende as ações que foram definidas pelo Consórcio Antiferrugem, as quais são: usar sempre misturas comerciais formadas por dois ou mais fungicidas com modo de ação distintos; não utilizar mais que duas aplicações do mesmo produto em sequência e utilizar no máximo duas aplicações dos produtos contendo SDHI por cultivo; fazer uso de produtos protetores em associação; evitar aplicações em alta pressão de doença e de forma curativa.

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