Projeto MPEduc: audiência pública reúne mais de 200 pessoas em Valença (RJ)
Evento mobilizou a comunidade para discutir assuntos relacionados a problemas na educação
O Ministério Público Federal em Volta Redonda
(MPF/RJ) e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP/RJ)
realizaram na segunda-feira, 24 de agosto, audiência pública do projeto
Ministério Público pela Educação (MPEduc) no município de Valença (RJ). O
evento, que reuniu cerca de 230 pessoas no auditório Raimundo Muniz de
Aragão (Raimundão), foi marcado pela intensa participação dos cidadãos,
que expuseram diversos problemas constatados no município, especialmente
no tratamento dos profissionais de educação e na infraestrutura das
escolas.
Profissionais e pais de alunos do Colégio Djalma Macedo, no distrito de Barão de Juparanã em Valença, alugaram um ônibus para ir à audiência. “Não aguentamos mais a falta de respostas dos gestores”, afirmou uma mãe de aluno, que participou do debate. A escola foi visitada pelo MPF no início do mês, quando se considerou crítica a sua situação.
Os professores municipais, em greve, também aproveitaram a audiência para questionar a Secretaria de Educação sobre demandas salariais e organização do trabalho.
Outra queixa constante no evento foi a falta de planejamento do município e coordenação entre as Secretarias, como a de Obras e de Educação, que estavam presentes. "É necessário maior diálogo com a sociedade e entre as Secretarias, para que não haja um jogo de empurra", avaliou o procurador da República Julio José Araujo Junior. Para a promotora de Justiça Patricia Alvim, o município deve atuar com mais transparência neste tema. "É preciso dar prioridade à educação", destacou.
Após a audiência, todas questões levantadas serão consideradas para a expedição de recomendações e novas discussões com a sociedade.
Profissionais e pais de alunos do Colégio Djalma Macedo, no distrito de Barão de Juparanã em Valença, alugaram um ônibus para ir à audiência. “Não aguentamos mais a falta de respostas dos gestores”, afirmou uma mãe de aluno, que participou do debate. A escola foi visitada pelo MPF no início do mês, quando se considerou crítica a sua situação.
Os professores municipais, em greve, também aproveitaram a audiência para questionar a Secretaria de Educação sobre demandas salariais e organização do trabalho.
Outra queixa constante no evento foi a falta de planejamento do município e coordenação entre as Secretarias, como a de Obras e de Educação, que estavam presentes. "É necessário maior diálogo com a sociedade e entre as Secretarias, para que não haja um jogo de empurra", avaliou o procurador da República Julio José Araujo Junior. Para a promotora de Justiça Patricia Alvim, o município deve atuar com mais transparência neste tema. "É preciso dar prioridade à educação", destacou.
Após a audiência, todas questões levantadas serão consideradas para a expedição de recomendações e novas discussões com a sociedade.
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