Jô Moraes destaca a importância das políticas de defesa nacional

Divulgação _ CREDN
Jô Moreaes - relações exteriores - geral
Jô Moraes foi recebida por oficais da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, em Brasília

Em palestra na última segunda-feira (24) para oficiais alunos da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, em Brasília, a presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), destacou que é preciso haver mais consciência dos brasileiros quanto à importância das políticas de defesa do país. Segundo ela, ampliar o grau de conhecimento da sociedade sobre esse tema é um dos principais desafios enfrentados pelo Brasil na atualidade.
“A sociedade ainda não tem consciência da importância das políticas de defesa”, alertou a parlamentar. Ao longo da sua apresentação, Jô comentou que os brasileiros precisam conhecer, por exemplo, o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), um dos principais projetos estratégicos do Exército, que monitora e controla a movimentação nas fronteiras terrestres do país. Segundo ela explicou, o desenvolvimento desse tipo de iniciativa terá mais apoio quando a sociedade perceber a sua importância para garantir a soberania nacional e impedir os tráficos de armas e drogas.
“É importante compartilhar nossas preocupações sob a ótica da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. A política externa e a política de defesa são os dois pilares da construção da soberania nacional”, afirmou a deputada.
Esforço pela paz
Jô citou uma fala do ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Kofi Annan: “Se a guerra é o fracasso da diplomacia, então a diplomacia bilateral e multilateral é a nossa primeira linha de defesa. O mundo hoje gasta bilhões se preparando para a guerra; não deveríamos gastar um ou dois bilhões na preparação para a paz?”
Outro aspecto destacado pela presidente da comissão foi o desafio de separar a defesa nacional da segurança pública. Jô ressaltou também que “o esforço para reforçar a industrialização do Brasil passa, prioritariamente, pela indústria de defesa”.
Ela lembrou ainda que a dificuldade na discussão da política nacional de inteligência é enorme e a própria regulamentação da atividade de inteligência é extremamente difícil.
“A nossa democracia nos legou instituições que, se respeitadas, nos permitirão realizar a atual travessia – dolorosa travessia, com corrupção e desemprego – de forma contornada, buscando o porto seguro de um país com desenvolvimento sustentável, justiça social e pleno convívio democrático, mantendo os pés no presente e os olhos no futuro”, concluiu Jô Moraes.
Da Redação/JPJ
Com informações da Comissão de Relações Exteriores

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