Comissão de Direitos Humanos do Senado realiza audiência pública sobre a situação da mulher negra
“Quem
mata a mulher negra, mata a preta que pariu este país”, senadora Regina
Sousa (PT-PI). Assim começou a audiência pública sobre a situação da
mulher negra, que aconteceu na Comissão de Direitos Humanos do Senado,
nesta manhã, 19/11.
A audiência faz parte da programação da semana da consciência negra e do calendário de atividades da campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”, que começou ontem com a Marcha das Mulheres Negras e se estende até o dia 10 de dezembro, passando pelo dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra e pelo dia 6 de dezembro, Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
Clátia Regina, coordenadora da Marcha Nacional das Mulheres Negras, compôs a mesa e falou sobre a importância da marcha e das mulheres negras no parlamento, “ontem Brasília viveu até às 18h a marcha das mulheres negras. Ela nos empodera e ajuda a mudar a história das mulheres negras”.
Em discurso caloroso, Vilma Reis, ouvidora geral da Defensoria Pública do Estado da Bahia, emocionou a plateia. Vilma saudou a presença de mulheres e movimentos negros que vieram de vários estados para lutar na marcha, “a gente vem pra mesa e o auditório vem junto. Estou aqui representando todas nós”. E lamentou a pouca participação de mulheres negras no parlamento, “não admitimos que o Estado seja o principal agressor dos nossos direitos. Nós precisamos de um congresso que faça o que estamos fazendo aqui hoje, levantando a voz”.
A representante do Instituto da Mulher Negra do Estado do Piauí, Sônia Terra, trouxe pontos importantes para a reflexão do público, “sigamos em marcha não só na semana da consciência negra, mas todos os dias. Mesmo a mulher negra sendo uma mulher forte e alegre por natureza, o racismo mata todos os dias das formas mais cruéis. Para isso mudar, temos que estar presentes nos espaços públicos”.
A audiência faz parte da programação da semana da consciência negra e do calendário de atividades da campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”, que começou ontem com a Marcha das Mulheres Negras e se estende até o dia 10 de dezembro, passando pelo dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra e pelo dia 6 de dezembro, Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
Clátia Regina, coordenadora da Marcha Nacional das Mulheres Negras, compôs a mesa e falou sobre a importância da marcha e das mulheres negras no parlamento, “ontem Brasília viveu até às 18h a marcha das mulheres negras. Ela nos empodera e ajuda a mudar a história das mulheres negras”.
Em discurso caloroso, Vilma Reis, ouvidora geral da Defensoria Pública do Estado da Bahia, emocionou a plateia. Vilma saudou a presença de mulheres e movimentos negros que vieram de vários estados para lutar na marcha, “a gente vem pra mesa e o auditório vem junto. Estou aqui representando todas nós”. E lamentou a pouca participação de mulheres negras no parlamento, “não admitimos que o Estado seja o principal agressor dos nossos direitos. Nós precisamos de um congresso que faça o que estamos fazendo aqui hoje, levantando a voz”.
A representante do Instituto da Mulher Negra do Estado do Piauí, Sônia Terra, trouxe pontos importantes para a reflexão do público, “sigamos em marcha não só na semana da consciência negra, mas todos os dias. Mesmo a mulher negra sendo uma mulher forte e alegre por natureza, o racismo mata todos os dias das formas mais cruéis. Para isso mudar, temos que estar presentes nos espaços públicos”.
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