Bancada do Psol apresenta propostas para enfrentar crise
A bancada do Psol no Congresso Nacional apresentou, durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (10), a Carta de Brasília.
A executiva nacional do partido definiu resoluções necessárias para
enfrentar as crises econômica, política, social e ambiental diante das
medidas que vêm sendo adotadas pelo governo Dilma Rousseff.
Dentre as propostas apresentadas estão a punição de todos os
envolvidos na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, com a proibição
das empresas envolvidas de participarem de qualquer licitação pública; a
aprovação do imposto sobre grandes fortunas; o fim da política de
superávit primário e a convocação de auditoria da dívida pública.
O líder do Psol na Câmara dos Deputados, Chico Alencar (RJ), afirmou que o atual governo erra ao taxar o trabalhador e não as grandes fortunas. "Não adianta inaugurar medidas de ajuste fiscal sobretaxando os trabalhadores, a renda dos salários, os programas sociais e esquecendo completamente a reforma tributária a começar pela taxação das grandes heranças. Assim não capitaliza o Estado para que ele tome o seu papel de indutor do desenvolvimento."
Reforma política
Na reforma política, o Psol defende o fim do financiamento empresarial de eleições para diminuir a interferência do poder econômico, e também um aumento radical na participação popular sobre as instituições públicas, inclusive a Petrobras.
O partido também é contra o aumento das tarifas de transporte público e prega o passe livre para todos, além da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários e o fim das terceirizações.
Combate à corrupção
Chico Alencar disse ainda que o PSOL vai pedir a instalação da Frente Parlamentar Mista de Combate à Corrupção. A frente existe desde 2011, mas ao fim da última legislatura ela foi extinta. O papel da frente, segundo o deputado, é trabalhar para que propostas de combate à corrupção sejam votadas pelo Plenário.
Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados
Chico Alencar: o atual governo erra ao taxar o trabalhador e não as grandes fortunas.
O líder do Psol na Câmara dos Deputados, Chico Alencar (RJ), afirmou que o atual governo erra ao taxar o trabalhador e não as grandes fortunas. "Não adianta inaugurar medidas de ajuste fiscal sobretaxando os trabalhadores, a renda dos salários, os programas sociais e esquecendo completamente a reforma tributária a começar pela taxação das grandes heranças. Assim não capitaliza o Estado para que ele tome o seu papel de indutor do desenvolvimento."
Reforma política
Na reforma política, o Psol defende o fim do financiamento empresarial de eleições para diminuir a interferência do poder econômico, e também um aumento radical na participação popular sobre as instituições públicas, inclusive a Petrobras.
O partido também é contra o aumento das tarifas de transporte público e prega o passe livre para todos, além da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários e o fim das terceirizações.
Combate à corrupção
Chico Alencar disse ainda que o PSOL vai pedir a instalação da Frente Parlamentar Mista de Combate à Corrupção. A frente existe desde 2011, mas ao fim da última legislatura ela foi extinta. O papel da frente, segundo o deputado, é trabalhar para que propostas de combate à corrupção sejam votadas pelo Plenário.
Reportagem - Karla Alessandra
Edição – Regina Céli Assumpção
Edição – Regina Céli Assumpção
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