Marcus Alexandre abre debates para revisão do Plano Diretor de Rio Branco
O prefeito Marcus Alexandre abriu 
nesta terça-feira, 10, a série de debates públicos para revisão do Plano
 Diretor de Rio Branco. A cerimônia ocorreu no auditório da Federação do
 Comércio do Estado do Acre (FECOMÉRCIO), com a presença da promotora de
 Justiça Especializada de Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público 
Estadual, Meri Cristina; o presidente da Federação das Indústrias do 
Estado do Acre (FIEAC), José Luiz Felício; o presidente da FECOMÉRCIO, 
Leandro Domingos; a presidenta do Conselho Regional de Engenharia e 
Agronomia (CREA), Carminda Pinheiro; o secretário municipal de 
Desenvolvimento e Gestão Urbana (SMDGU), Luiz Rocha; o secretário de 
Estado da Habitação de Interesse Social, Jamil Asfury, que representou o
 governador Tião Viana na cerimônia; o vice-presidente da União das 
Associações de Moradores de Rio Branco (UMAMRB), Panelada; o presidente 
da Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agrícola do Acre 
(ACISA), Jurilande Aragão; os vereadores, Gabriel Forneck, Fernando 
Martins, Rose Costa e Ismael Muniz; e a representante do Conselho de 
Arquitetura e Urbanismo (CAU) Edva Viviane.
A última revisão do Plano Diretor de 
Rio Branco completa 10 anos em 2015. Durante esse tempo muita coisa 
mudou, a cidade cresceu e se modernizou recebendo novos investimentos 
públicos e privados. Em 2005, ano inicial das discussões do plano atual,
 por exemplo, circulavam na cidade 56 mil veículos. Atualmente há mais 
de 146 mil. Esse fenômeno se aliou ao crescimento físico da cidade e o 
adensamento populacional é outro aspecto que será devidamente 
qualificado no processo. O Plano Diretor pode também ser definido como o
 complexo de normas legais e diretrizes técnicas para o desenvolvimento 
global e constante do município, sob os aspectos físico, social, 
econômico e administrativo, desejado pela comunidade local. “A 
Secretaria de Habitação trabalha nesse sentido e por isso fará parte 
desses debates tão importantes para a cidade onde vivemos”, disse Jamil 
Asfury.
O Plano Diretor, segundo definição da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Instrumento básico 
de um processo de planejamento municipal para a implantação da política 
de desenvolvimento urbano, norteando a ação dos agentes públicos e 
privados. “O sucesso da cidade vai ser o sucesso de todos”, resumiu 
Jurilande Aragão. De seu lado, Gabriel Forneck manifestou sua felicidade
 em ver diferentes segmentos sociais na plateia, o que amplia o alcance 
do debate, qualificando-o ainda mais.
Os debates, propõe a SMDGU, tem como 
preâmbulo ´a cidade que queremos para os próximos 20 anos´. Assim os 
trabalhos devem evidenciar quatro eixos: desenvolvimento sustentável, 
infraestrutura, desenvolvimento social e moradia digna, todos com seus 
sub-eixos. “A cidade que queremos, que sonhamos, é fruto dos nossos 
esforços. O Plano Diretor é o maior instrumento de planejamento urbano e
 desenvolvimento de uma cidade, através do qual identificamos os maiores
 desafios, projetamos as soluções e implementamos com base em critérios e
 parâmetros sustentáveis”, observa o prefeito.
Auditório lotado e diverso afirma debate participativo
A abertura dos debates lotou o 
auditório da FECOMÉRCIO, numa demonstração clara que comunitários, 
agentes públicos, sindicatos, empresários profissionais regulamentados, 
instituições de ensino e outros agentes estão compromissados com a 
cidade que será deixada para as próximas gerações. “Assim, a pergunta 
que devemos fazer é: que cidade queremos daqui a 10, 20 anos?”, observo o
 prefeito. “Não podemos parar no tempo ou o tempo nos atropela”, 
completou.
Desde 2005, dezenas de novos bairros e
 conjuntos foram incorporados à zona urbana, o que requer soluções no 
ordenamento territorial com base no desenvolvimento econômico e 
sustentável da cidade. Os debates, segundo apresentação do secretário 
Luiz Rocha, devem ser dar em etapas de sensibilização e mobilização; 
leitura da cidade e diagnóstico; formulação de propostas, e projeto de 
lei.
A cidade é viva e não para de se desenvolver
A necessidade de revisar o Plano 
Diretor se dá por inúmeros motivos, mas fundamentalmente porque a cidade
 é viva: em 2005, a cidade tinha 305 mil habitantes e hoje são 363 mil 
pessoas morando na capital do Acre. Naquela época eram 141 bairros e 
hoje são 212, e a frota de veículos disparou, saindo de 55,8 mil 
veículos para 140,8 mil em 2014.
Rio Branco recebeu, na última década, 
importantes investimentos que contribuíram para uma significativa 
melhora da sua infraestrutura. Nesse contexto, o prefeito destaca dois 
deles, os quais provocaram mudanças estruturais no espaço urbano: a 
Cidade do Povo, o maior empreendimento habitacional já construído pelo 
Governo do Acre, que já recebeu mais de 2.000 famílias removidas de 
áreas de risco de Rio Branco.
SERVIÇO
O site da prefeitura de Rio Branco 
terá espaço para receber novas informações e contribuições ao novo Plano
 Diretor de Rio Branco. Interessados em participar podem enviar email 
para o endereço planodiretorrb.riobranco@ac.gov.br ou no próprio site pelo endereço www.riobranco.ac.gov.br.
Fotos: Marcos Vicentti/Asscom
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