Plenário mantém regra sobre isenção de royalties no PL da biodiversidade
O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) afirmou que a retirada do dispositivo não implicaria em retroatividade. Já o relator, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), afirmou que a mudança iria criar uma “enorme dificuldade”, em especial à fiscalização.
Povos indígenas
Está em debate, no momento, destaque do PT que pretende aprovar emenda do deputado Chico Alencar (Psol-RJ) para determinar a consulta a órgãos oficiais de defesa dos direitos dos indígenas e das comunidades tradicionais quando da celebração de acordos setoriais que diminuam para até 0,1% da receita líquida anual o pagamento de royalties pelo acesso a conhecimento tradicional associado de origem não identificável.
Para o deputado Alessandro Molon, os acordos não podem prescindir da presença de órgãos de defesa dos indígenas, como a Fundação Nacional do Índio (Funai). “Seria um absurdo que, nesses acordos, os órgãos de defesa não fossem ouvidos”, disse.
De acordo com o deputado Afonso Florence (PT-BA), a mudança só quer garantir a consulta ao Estado brasileiro, independentemente de qual partido esteja à frente do governo.
Os deputados analisam na sessão de hoje as emendas apresentadas ao projeto. Na sessão de ontem, foi aprovado o substitutivo do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) ao texto, que simplifica as regras para pesquisa e exploração do patrimônio genético de plantas e animais nativos e para o uso dos conhecimentos indígenas ou tradicionais sobre eles.
Íntegra da proposta:
Edição – Pierre Triboli
'Agência Câmara Notícias'
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