Aprosoja visita Portos do Norte com foco na redução dos custos
Representantes da Associação dos Produtores de Soja e
Milho de Mato Grosso (Aprosoja) começam neste domingo (29) uma missão
para visitar os portos do Norte do país, região também conhecida como
Arco Norte.
No cronograma,
estão visitas às obras do futuro porto de Vila do Conde e do terminal
de Marabá, no estado do Pará, e de locais já em funcionamento, como o
porto de Ponta da Madeira, adjacente ao porto de Itaqui, e do Terminal
de Grãos do Maranhão (TEGRAM), no estado do Maranhão.
O
objetivo, segundo o diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon
Vaz Ferreira, é observar e avaliar os locais para que Mato Grosso possa
projetar novas rotas de escoamentos dos grãos.
A estimativa é que a finalização dos portos do Norte diminuam os gastos com logística que os produtores têm hoje no Estado.
“Com
essa alternativa de escoamento da produção pelos portos do chamado Arco
Norte, nós calculamos uma redução de custo na faixa de 34% nos próximos
cinco anos, via corredor da BR-163 sentido Miritituba (Pará).
Considerando o corredor de escoamento da BR-158, para o porto de Itaqui,
a redução seria na faixa de 17%”, avalia.
Hoje,
Mato Grosso utiliza cerca de 8,9 milhões de hectares para produção de
soja, milho e algodão, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia
Agropecuária (Imea).
A
perspectiva é que áreas utilizadas atualmente para pastagem migrem para a
agricultura. Assim, a área de produção de grãos chegaria a 13 milhões
de hectares e, bem como ela, o escoamento desses grãos também
aumentaria.
Equipe –
Também farão parte da equipe da missão aos Portos do Norte o coordenador
da comissão de Logística da Aprosoja, José Rezende, o vice-presidente
da Região Leste, Endrigo Dalcin, e o segundo vice-presidente da Região
Norte, Antônio Galvan.
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