Udesc Oeste desenvolve projeto com crianças hospitalizadas para reduzir estresse da internação
Semanalmente um grupo de cinco alunos da sexta fase do curso de Enfermagem e mais um bolsista visita o Hospital da Criança Augusta Muller Bohner, em Chapecó, para atividades lúdico-educativas com crianças, pais e acompanhantes.
A coordenadora do projeto, professora Lucinéia Ferraz, calcula que, neste ano, já foram atendidas 240 crianças, numa média de 16 por visita.
Nesses encontros, que tem também o apoio da professora Elisângela Argenta Zanatta, os alunos abordam temas como alimentação saudável, crescimento e desenvolvimento infantil, principais doenças que acometem crianças e adolescentes, prevenção de acidentes e cuidados domiciliares, higiene bucal, pessoal e de ambiente, e primeiros socorros.
Para desenvolver esses temas, os estudantes utilizam, como estratégia metodológica, jogos educativos, atividades em grupos, teatro de fantoches, desenhos, pinturas, contação de histórias, brinquedo terapêutico instrucional e folders educativos.
Cada encontro tem duração de quatro horas e, no final, os alunos realizam avaliações com as crianças e os acompanhantes sobre a atividade educativa realizada por meio de conversas, depoimentos, observações e dinâmicas de avaliação de conteúdo.
Estresse
Segundo a professora Lucinéia Ferraz, na avaliação feita no final dos encontros, "percebemos que as ações proporcionaram à criança hospitalizada e aos acompanhantes a vivência do brincar tão importante para o seu desenvolvimento saudável. Também são uma forma de lazer, vínculo e integração entre acadêmicos de Enfermagem, professor, crianças e seus pais, além de ajudar a reduzir o estresse da internação".
"Procuramos também orientar, por meio das atividades lúdico-educativas, cuidados com a saúde e sanar as dúvidas sobre as patologias da internação, tratamento e prevenção", diz a coordenadora do projeto.
Educação em saúde
Os alunos e professores envolvidos no projeto observam que as atividades lúdico-educativas são uma forte aliada dos profissionais que buscam estratégias criativas, envolventes e eficazes para desenvolver a educação em saúde.
Também consideram que a educação em saúde não ser entendida como uma maneira de ensinar pessoas a mudarem comportamentos, mas como forma de ajudá-las a compreender os problemas e buscar as soluções.
"O educar em saúde deve estar pautado no diálogo, na troca de saberes e num intercâmbio entre o saber científico e popular onde cada um tem muito a ensinar e aprender", ressaltam.
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