Ampliação do atendimento nas unidades básicas de saúde reduz procura por UPAs em Curitiba
De janeiro a agosto, as unidades básicas de saúde de Curitiba
realizaram 48 mil consultas médicas a mais, em relação ao mesmo período
do ano passado - o que representa um aumento de 4%. As consultas de
enfermagem feitas na rede, por sua vez, aumentaram 81% e entre primeiras
consultas odontológicas – excluindo-se retornos – o crescimento foi de
13%. Esses dados foram repassados pelo secretário municipal da Saúde,
Adriano Massuda, nesta segunda-feira (29) aos vereadores de Curitiba,
durante apresentação do balanço do segundo quadrimestre de 2014 feita na
Câmara Municipal.
Paralelamente, a Secretaria Municipal de Saúde registra um decréscimo no número de atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Esses dados refletem a política da atual gestão para fortalecer a atenção primária, facilitando o acesso às consultas médicas e de enfermagem e aumentando o vínculo dos usuários com as unidades de saúde. “Queremos que as unidades de saúde sejam o primeiro lugar que vem a cabeça de quem precisa de algum atendimento de saúde”, frisou Massuda.
O programa Mais Médicos contribuiu para o aumento de produtividade no sistema básico de saúde. Os 43 profissionais integrantes do Mais Médicos que atuam na capital realizaram 318.748 consultas de setembro do ano passado - quando o programa se iniciou - até junho.
De acordo com o balanço apresentado pelo secretário, a Prefeitura de Curitiba direcionou para a área de saúde, entre janeiro e junho deste ano, 17% da sua receita líquida (R$ 300,3 milhões). Os recursos aplicados em pessoal cresceram para R$ 381,4 milhões de janeiro a agosto – no mesmo período do ano passado foram R$ 319,7 milhões.
Entre os avanços para os servidores estão a redução da carga horária para 30 horas para 532 profissionais, e a instalação da mesa de negociação permanente do SUS. “Acreditamos no diálogo com nossos servidores. Por isso a mesa de negociação e a diminuição da carga horária de algumas categorias, que era uma reivindicação antiga. Também criamos o cargo de agente comunitário de saúde e investimos na ampliação da estrutura de saúde. Além de todos esses avanços, a gestão Gustavo Fruet também projeta 300 novos leitos hospitalares, com a construção do Hospital da Zona Norte e Instituo da Mulher”, disse.
Horário estendido
Dentre as medidas adotadas para ampliar o acesso e proporcionar mais espaço de acolhimento aos usuários estão o incremento no número de equipes de Saúde da Família – de 185 para 242 – e a ampliação do horário de atendimento em 11 unidades de saúde de Curitiba. Com resultado dessa última ação, mais de 134 mil atendimentos foram realizados somente entre 19h e 22 horas, nos locais que trabalham com horário ampliado. A população está aproveitando o horário noturno para consultas médicas, de enfermagem, vacinação e tratamento odontológico.
“As unidades de saúde atendendo até as 22 horas facilitam muito o nosso acesso aos tratamentos de saúde. Não temos somente a UPA como opção para consultar o médico fora do horário de trabalho”, explicou o educador físico Toni Casagrande, que é atendido na unidade de saúde Ouvidor Pardinho.
A implantação do horário ampliado das unidades de saúde teve início em abril do ano passado na US Camago, no Cajuru. Em seguida, gradativamente, cada região passou a contar com pelo menos uma unidade atuando até as 22 horas. São elas: Eucaliptos (Boqueirão), Bairro Alto (Boa Vista); Oswaldo Cruz (CIC), Vila Guaíra (Portão); Ouvidor Pardinho (Centro), Bairro Novo (Bairro Novo), Concórdia (Pinheirinho), Santa Felicidade (Santa Felicidade), Monteiro Lobato (Pinheirinho) e Pilarzinho (Boa Vista).
“São mais de 130 mil situações que foram resolvidas perto das casas dos pacientes sem que eles precisassem sobrecarregar o sistema de urgência e emergência, que tem como finalidade dar atendimento somente aos pacientes em situação mais crítica”, ressalta Massuda.
“Antes, se meu filho ficasse doente à noite, tinha que ir até a UPA ou esperar até o dia seguinte. Sem contar que, às vezes, ainda era preciso faltar ao trabalho para levá-lo ao médico. Agora ficou tudo mais fácil e acessível”, afirmou a comerciante Matilde Brito, usuária da unidade Concórdia.
Pronto atendimento
A Prefeitura atua para estreitar a articulação das equipes de atenção primária com aquelas que trabalham em urgência e emergência. O objetivo é diminuir a busca por soluções para casos de baixo risco no atendimento das nove UPAs de Curitiba. Esse tipo de demanda pode ser resolvido nas unidades básicas de saúde, o que contribuiria para reduzir o tempo de espera nos locais voltados para problemas urgentes ou emergenciais.
No mês de junho, foram realizados 97.486 atendimentos nas UPAs de Curitiba. O número representa um decréscimo de 10,85% em relação a maio e de 4,98% ante abril. O índice que mede a relação entre a quantidade de pronto atendimentos e o número de atendimentos médicos nas unidades de saúde da capital também vem sendo reduzido gradativamente – era de 0,63 em janeiro e em junho caiu para 0,58. As UPAs são responsáveis por 97% dos atendimentos de urgência e emergência na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) em Curitiba.
“O fortalecimento da atenção primária, com aumento da resolução dos casos nas unidades básicas de saúde, é um foco da gestão. A medida contribui para desafogar os serviços que hoje estão trabalhando com excesso de demanda”, diz Massuda.
Paralelamente, a Secretaria Municipal de Saúde registra um decréscimo no número de atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Esses dados refletem a política da atual gestão para fortalecer a atenção primária, facilitando o acesso às consultas médicas e de enfermagem e aumentando o vínculo dos usuários com as unidades de saúde. “Queremos que as unidades de saúde sejam o primeiro lugar que vem a cabeça de quem precisa de algum atendimento de saúde”, frisou Massuda.
O programa Mais Médicos contribuiu para o aumento de produtividade no sistema básico de saúde. Os 43 profissionais integrantes do Mais Médicos que atuam na capital realizaram 318.748 consultas de setembro do ano passado - quando o programa se iniciou - até junho.
De acordo com o balanço apresentado pelo secretário, a Prefeitura de Curitiba direcionou para a área de saúde, entre janeiro e junho deste ano, 17% da sua receita líquida (R$ 300,3 milhões). Os recursos aplicados em pessoal cresceram para R$ 381,4 milhões de janeiro a agosto – no mesmo período do ano passado foram R$ 319,7 milhões.
Entre os avanços para os servidores estão a redução da carga horária para 30 horas para 532 profissionais, e a instalação da mesa de negociação permanente do SUS. “Acreditamos no diálogo com nossos servidores. Por isso a mesa de negociação e a diminuição da carga horária de algumas categorias, que era uma reivindicação antiga. Também criamos o cargo de agente comunitário de saúde e investimos na ampliação da estrutura de saúde. Além de todos esses avanços, a gestão Gustavo Fruet também projeta 300 novos leitos hospitalares, com a construção do Hospital da Zona Norte e Instituo da Mulher”, disse.
Horário estendido
Dentre as medidas adotadas para ampliar o acesso e proporcionar mais espaço de acolhimento aos usuários estão o incremento no número de equipes de Saúde da Família – de 185 para 242 – e a ampliação do horário de atendimento em 11 unidades de saúde de Curitiba. Com resultado dessa última ação, mais de 134 mil atendimentos foram realizados somente entre 19h e 22 horas, nos locais que trabalham com horário ampliado. A população está aproveitando o horário noturno para consultas médicas, de enfermagem, vacinação e tratamento odontológico.
“As unidades de saúde atendendo até as 22 horas facilitam muito o nosso acesso aos tratamentos de saúde. Não temos somente a UPA como opção para consultar o médico fora do horário de trabalho”, explicou o educador físico Toni Casagrande, que é atendido na unidade de saúde Ouvidor Pardinho.
A implantação do horário ampliado das unidades de saúde teve início em abril do ano passado na US Camago, no Cajuru. Em seguida, gradativamente, cada região passou a contar com pelo menos uma unidade atuando até as 22 horas. São elas: Eucaliptos (Boqueirão), Bairro Alto (Boa Vista); Oswaldo Cruz (CIC), Vila Guaíra (Portão); Ouvidor Pardinho (Centro), Bairro Novo (Bairro Novo), Concórdia (Pinheirinho), Santa Felicidade (Santa Felicidade), Monteiro Lobato (Pinheirinho) e Pilarzinho (Boa Vista).
“São mais de 130 mil situações que foram resolvidas perto das casas dos pacientes sem que eles precisassem sobrecarregar o sistema de urgência e emergência, que tem como finalidade dar atendimento somente aos pacientes em situação mais crítica”, ressalta Massuda.
“Antes, se meu filho ficasse doente à noite, tinha que ir até a UPA ou esperar até o dia seguinte. Sem contar que, às vezes, ainda era preciso faltar ao trabalho para levá-lo ao médico. Agora ficou tudo mais fácil e acessível”, afirmou a comerciante Matilde Brito, usuária da unidade Concórdia.
Pronto atendimento
A Prefeitura atua para estreitar a articulação das equipes de atenção primária com aquelas que trabalham em urgência e emergência. O objetivo é diminuir a busca por soluções para casos de baixo risco no atendimento das nove UPAs de Curitiba. Esse tipo de demanda pode ser resolvido nas unidades básicas de saúde, o que contribuiria para reduzir o tempo de espera nos locais voltados para problemas urgentes ou emergenciais.
No mês de junho, foram realizados 97.486 atendimentos nas UPAs de Curitiba. O número representa um decréscimo de 10,85% em relação a maio e de 4,98% ante abril. O índice que mede a relação entre a quantidade de pronto atendimentos e o número de atendimentos médicos nas unidades de saúde da capital também vem sendo reduzido gradativamente – era de 0,63 em janeiro e em junho caiu para 0,58. As UPAs são responsáveis por 97% dos atendimentos de urgência e emergência na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) em Curitiba.
“O fortalecimento da atenção primária, com aumento da resolução dos casos nas unidades básicas de saúde, é um foco da gestão. A medida contribui para desafogar os serviços que hoje estão trabalhando com excesso de demanda”, diz Massuda.
Comentários
Postar um comentário