Doadores aderem ao Casamento Vermelho e procuram bancos de sangue
O Casamento
Vermelho, campanha de incentivo à doação de sangue que nasceu do
casamento fictício entre as prefeituras de Curitiba e do Rio de Janeiro –
uma brincadeira que fez sucesso no Facebook nos últimos dias – atraiu
muitos doadores aos cinco bancos de sangue que decidiram participar da
ação.
Em Curitiba, o primeiro a aderir foi o Hemobanco. Neste sábado (27), só até o meio-dia, e mesmo com chuva, quase 200 pessoas já haviam passado pelo local para fazer sua doação – número normalmente alcançado ao longo de um sábado inteiro.
A cozinheira Daura Elisa Siqueira segue a página da Prefeitura de Curitiba no Facebook e quando soube da campanha decidiu fazer sua doação. Ela conta que voltou ao Brasil há dois anos – depois de seis anos em Portugal – e que desde sua chegada não havia feito nenhuma doação de sangue. “Lá eu doava regularmente”, lembra. Daura diz que a ideia da campanha de incentivo à doação foi muito criativa.
Giordanna Oliveira Carvalho, vendedora, doou sangue pela primeira vez em abril deste ano. Depois disso, sua avó que mora em Belém (PA) ficou doente, precisou de doadores, e teve muita dificuldade para conseguir. Giordanna, então, passou a dar ainda mais valor ao gesto e viu na campanha um bom incentivo para doar novamente.
Depois de duas horas de espera, a enfermeira Vanice Madeira dos Santos foi fazer sua doação de sangue. Ela conta que procura os bancos para doar uma vez por ano. “A campanha nas redes sociais foi muito boa e a adesão está sendo grande”, comenta.
Estimativas de organizações de saúde apontam que, no Brasil, a cada dois minutos uma pessoa necessita receber sangue. De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 1,7 % da população brasileira, estimada em 203 milhões de habitantes, é doadora de sangue, enquanto que a Organização Mundial da Saúde (OMS) defende que o índice de doadores de sangue em um país deve ser de pelo menos 5% de sua população.
Presentes
O “casamento” das prefeituras de Curitiba e do Rio de Janeiro tem também uma lista de presentes. Muitas empresas e profissionais escolheram o que vão dar para a cidade e os presentes começam a chegar. Neste sábado (27), o artista Auma começou a preparar o seu.
Ele está fazendo um desenho em uma parte do viaduto que passa sobre a Rua Augusto Stellfeld. Em aproximadamente dez metros, vai selar o casamento das duas prefeituras e incentivar a doação de sangue. Auma desenhou uma bolsa de sangue e o caminho do sangue até um coração, passando por morros que representam o Rio de Janeiro e um pinheiro que representa Curitiba.
Auma, que trabalha com arte há 12 anos, estima que serão necessários dois dias para concluir o desenho. Ele está usando dez litros de tintas doadas pela Coral.
Em Curitiba, o primeiro a aderir foi o Hemobanco. Neste sábado (27), só até o meio-dia, e mesmo com chuva, quase 200 pessoas já haviam passado pelo local para fazer sua doação – número normalmente alcançado ao longo de um sábado inteiro.
A cozinheira Daura Elisa Siqueira segue a página da Prefeitura de Curitiba no Facebook e quando soube da campanha decidiu fazer sua doação. Ela conta que voltou ao Brasil há dois anos – depois de seis anos em Portugal – e que desde sua chegada não havia feito nenhuma doação de sangue. “Lá eu doava regularmente”, lembra. Daura diz que a ideia da campanha de incentivo à doação foi muito criativa.
Giordanna Oliveira Carvalho, vendedora, doou sangue pela primeira vez em abril deste ano. Depois disso, sua avó que mora em Belém (PA) ficou doente, precisou de doadores, e teve muita dificuldade para conseguir. Giordanna, então, passou a dar ainda mais valor ao gesto e viu na campanha um bom incentivo para doar novamente.
Depois de duas horas de espera, a enfermeira Vanice Madeira dos Santos foi fazer sua doação de sangue. Ela conta que procura os bancos para doar uma vez por ano. “A campanha nas redes sociais foi muito boa e a adesão está sendo grande”, comenta.
Estimativas de organizações de saúde apontam que, no Brasil, a cada dois minutos uma pessoa necessita receber sangue. De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 1,7 % da população brasileira, estimada em 203 milhões de habitantes, é doadora de sangue, enquanto que a Organização Mundial da Saúde (OMS) defende que o índice de doadores de sangue em um país deve ser de pelo menos 5% de sua população.
Presentes
O “casamento” das prefeituras de Curitiba e do Rio de Janeiro tem também uma lista de presentes. Muitas empresas e profissionais escolheram o que vão dar para a cidade e os presentes começam a chegar. Neste sábado (27), o artista Auma começou a preparar o seu.
Ele está fazendo um desenho em uma parte do viaduto que passa sobre a Rua Augusto Stellfeld. Em aproximadamente dez metros, vai selar o casamento das duas prefeituras e incentivar a doação de sangue. Auma desenhou uma bolsa de sangue e o caminho do sangue até um coração, passando por morros que representam o Rio de Janeiro e um pinheiro que representa Curitiba.
Auma, que trabalha com arte há 12 anos, estima que serão necessários dois dias para concluir o desenho. Ele está usando dez litros de tintas doadas pela Coral.
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