Governo apresenta Cadastro Ambiental Rural a instituições financeiras

Representantes da Sema, Imac, Federação da Agricultura e Universidade de Lavras se reuniram com bancos (Foto: Assessoria Sema)

De acordo com o novo Código Florestal, os produtores estão obrigados a registrar seu imóvel no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar/AC), que também será exigido pelos bancos para liberação de linhas de crédito. Por isso, na terça-feira, 20, foi realizada uma reunião na sede da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), com a participação de representantes do Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Federação da Agricultura, Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Secretaria de Meio Ambiente do Acre (Sema), Universidade Federal de Lavras (Ufla -MG) e Coordenação Executiva do CAR.
Foram apresentados o cadastro e a estratégia para que o trabalho seja realizado em todo o estado com equipes fixas e itinerantes, além da capacitação de técnicos, que está sendo feita por uma equipe da Universidade de Lavras, responsável pela elaboração de todo do Sicar/AC.
Samuel Campos, diretor de tecnologia da Ufla, elogiou o trabalho que já está sendo desenvolvido no Estado para a realização do CAR: “Tenho visitado todos os estados, e vejo que o Acre é o que está mais preparado para fazer o cadastro dos produtores”, apontou.
O superintendente regional do Banco da Amazônia, José Roberto da Costa, considerou que a reunião foi bastante proveitosa: “É muito bom quando um trabalho começa e podemos juntos tirar as dúvidas para garantir que as operações de crédito rural tenham sucesso”.
Já Luiz Augusto Ribeiro, da Federação da Agricultura, em cuja sede acreana também irá funcionar um posto fixo do CAR, ressaltou que o trabalho garante legalidade ao produtor: “O espírito é de trazer o produtor para a legalidade sem constrangimento, sem ônus e dividindo a responsabilidade”.
Edegard de Deus, secretário de Meio Ambiente, falou sobre as parcerias e o compromisso do governo: “Fazer o cadastro só está sendo possível graças ao empenho do governador Tião Viana, que garantiu com o BNDES  e o Fundo Amazônia o recurso necessário para isso”.