Fisco estadual registra irregularidades em mais de 45 mil empresas do Simples Nacional
Assim que deflagrar a operação, o fisco estadual encaminhará aos contadores comunicados demonstrando as inconsistências ou divergências registradas para a retificação de possíveis erros. “O envio será feito por meio do Sistema de Administração Tributária (SAT) e os contribuintes terão até 31 de agosto para fazer a regularização fiscal”, explica Luiz Carlos de Lima Feitoza, coordenador do Grupo Especialista Setorial Simples Nacional (Gessimples/SEF).
A primeira edição da operação Concorrência Leal, deflagrada no final de 2012, identificou irregularidades em mais de 72 mil empresas. De lá para cá, A SEF recuperou para os cofres públicos cerca de R$ 170 milhões em ICMS sonegados pelo segmento. O Simples Nacional tem várias faixas de tributação que variam conforme o faturamento da empresa. Após a retificação das informações, muitas empresas acabaram mudando de faixa e, consequentemente, foram tributadas com alíquotas maiores. Em 2013, pela primeira vez desde 2007, quando foi implantado o Simples Nacional, o incremento da arrecadação do segmento em Santa Catarina superou a casa dos 20%.
A operação Concorrência Leal se baseia no cruzamento eletrônico de informações da Declaração Anual do Simples Nacional (DASN) com dados de compras efetuadas pelo Governo do Estado e pelas prefeituras catarinenses, além do Demonstrativo de Créditos Informados Previamente (DCIP), da Nota Fiscal Eletrônica (NFE) e das empresas de cartão de crédito e débito. Nesta segunda edição, o Grupo Especialista Setorial Simples Nacional (Gessimples) ampliou a base de dados e cruzou informações de outras fontes, como o SPED FISCAL.
Reunião com entidades – Estiveram presentes na reunião desta terça dirigentes da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), Fecomercio, Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) e Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Fampesc). A reunião ainda contou com representantes do Conselho Regional de Contabilidade (CRCSC), Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (SESCON) de Blumenau, Florianópolis e Santa Catarina, Federação dos Contabilistas de Santa Catarina (Fecontesc) e Associação Catarinense de Contabilistas, além de servidores da Receita Federal.
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