MP cria 100 funções comissionadas para Copa do Mundo, Olimpíadas e Paralimpíadas
a Redação
    
     
        
        
        
            
        
        
            
                
                A Presidência da República enviou para análise do Congresso Nacional a Medida Provisória 640/2014,
 que cria, em caráter temporário, 100 funções comissionadas de grandes 
eventos (FCGE) e extingue, em caráter definitivo, mais de 500 funções 
comissionadas técnicas (FCT).
De acordo com a MP, as FCGE se destinam ao exercício de atividade de direção, chefia e assessoramento na Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da Justiça e são privativas de servidores públicos efetivos e de militares em exercício na secretaria. A criação da FCGE será feita por meio de transformação das FCT.
Atualmente, a Sesge conta com 13 servidores em cargos comissionados e nove servidores efetivos. O número, segundo a Secretaria, é inferior à demanda de mão de obra necessária ao desenvolvimento de suas atividades. “As ações de segurança sob responsabilidade da Sesge compreendem todos os serviços considerados essenciais nos grandes eventos, sejam eles policiais ou não, com finalidade de responder a qualquer incidente relevante ou outro acontecimento que coloque em risco a segurança da população em geral, dos convidados, das delegações e das comitivas”, afirma o governo na mensagem encaminhada junto com a MP.
De acordo com a proposta, todos os encargos pertencentes aos cargos de origem do servidor designado são de responsabilidade do órgão cedente, competindo ao Ministério da Justiça apenas o pagamento da FCGE.
               
            
De acordo com a MP, as FCGE se destinam ao exercício de atividade de direção, chefia e assessoramento na Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da Justiça e são privativas de servidores públicos efetivos e de militares em exercício na secretaria. A criação da FCGE será feita por meio de transformação das FCT.
Atualmente, a Sesge conta com 13 servidores em cargos comissionados e nove servidores efetivos. O número, segundo a Secretaria, é inferior à demanda de mão de obra necessária ao desenvolvimento de suas atividades. “As ações de segurança sob responsabilidade da Sesge compreendem todos os serviços considerados essenciais nos grandes eventos, sejam eles policiais ou não, com finalidade de responder a qualquer incidente relevante ou outro acontecimento que coloque em risco a segurança da população em geral, dos convidados, das delegações e das comitivas”, afirma o governo na mensagem encaminhada junto com a MP.
De acordo com a proposta, todos os encargos pertencentes aos cargos de origem do servidor designado são de responsabilidade do órgão cedente, competindo ao Ministério da Justiça apenas o pagamento da FCGE.
Impacto financeiro
Após a criação das funções, o governo 
estima que ocorra um impacto anual de mais de R$ 3 milhões, em 2014, e 
de mais de R$ 4 milhões, em 2015. No entanto, segundo o governo, a MP 
não implica aumento de despesa não prevista na Lei Orçamentária Anual de
 2014, já que a criação das funções decorre da transformação de funções 
vagas.
Para o governo, a medida reduzirá as 
despesas a médio prazo, já que as FCGE serão extintas em 31 de julho de 
2017. O texto estabelece ainda que a FCGE não se incorpora à remuneração
 do servidor público ou do militar nem integrará o pagamento de 
aposentadoria e de pensão.
Tramitação
A MP 640/2014 será analisada em uma 
comissão mista de deputados e senadores. Se aprovada, segue para exame 
dos Plenários da Câmara e do Senado.
Da Agência Câmara
Agência Senado
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