Refinarias canceladas no Nordeste podem ser retomadas no futuro, afirma ministro
A decisão da
Petrobras de cancelar a construção de duas refinarias Premium no Ceará e
no Maranhão foi motivada por fatores conjunturais, como a queda do
preço do petróleo e crise na estatal provocada pela Operação Lava Jato,
mas nada impede que os projetos sejam retomados no futuro. A afirmação
foi feita pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, na audiência
pública realizada pela comissão externa da Câmara dos Deputados que
analisa o cancelamento dos dois investimentos.
No debate encerrado há pouco, o ministro
disse que o Brasil precisa ampliar seu parque de refino para atender à
demanda, que é crescente no longo prazo. Nesse cenário, segundo ele, as
duas refinarias poderão a ser uma opção para a Petrobras.
“As circunstâncias que levaram a Petrobras a suspender [os investimentos] são conjunturais, e não estruturais”, declarou Braga.
Ressarcimento
O ministro acrescentou que os estados devem cobrar da estatal os prejuízos que tiveram com o cancelamento. Os governos do Ceará e do Maranhão entraram como parceiros nos empreendimentos, colocando recursos para terraplanagem, entre outras despesas.
O ministro acrescentou que os estados devem cobrar da estatal os prejuízos que tiveram com o cancelamento. Os governos do Ceará e do Maranhão entraram como parceiros nos empreendimentos, colocando recursos para terraplanagem, entre outras despesas.
Os contratos assinados pela estatal com
as gestões locais permite que a companhia arque com o ônus da
implantação das usinas caso seja ela a única responsável pela não
efetivação dos projetos.
Durante a audiência de hoje, diversos
deputados cobraram o ressarcimento dos cofres estaduais pelos
investimentos feitos até a interrupção da construção das usinas.
Reportagem - Janary Júnior
Edição - Marcelo Oliveira
Edição - Marcelo Oliveira
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