Mano Changes diz que é preciso ouvir a voz das ruas e acabar com a mesmice na política
Foto: Marcelo Bertani
No período do Grande Expediente desta terça-feira (16), na última
sessão plenária antes do recesso parlamentar, o deputado Mano Changes
(PP) abordou o tema da conjuntura política atual. Para o parlamentar, as
recentes manifestações que tomaram as ruas do país constituem um
divisor de águas e mostram que a população quer simplicidade e o fim da
mesmice na política.
“Pouco mais de um mês atrás, os jovens e a sociedade brasileira saíram às ruas para se manifestar, não contra o político A, B ou C, ou o partido A, B ou C, mas contra a mesmice, a falta de atitude e de vontade com questões importantíssimas”, disse Mano. “Para mim, esse sentimento mudou o país, nós temos um divisor de águas na sociedade”, continuou. Segundo o deputado, embora a população afirme não querer diálogo com os seus representantes políticos, ela acaba encontrando uma forma de dar o seu recado e se fazer ouvir.
Ele garantiu que, ao longo dos seus mandatos na Assembleia Legislativa, buscou sempre o diálogo, respeitando a opinião do próximo e agindo contrariamente à “grenalização” da política. “Respeitando a opinião do próximo podemos buscar um denominador comum”, afirmou.
Conforme Mano, ouve-se que o cidadão quer a reforma política, mas é preciso se perguntar que reforma é esta. “Financiamento público de campanha, voto distrital, misto ou proporcional?”, questionou. Na sua avaliação, essas perguntas são secundárias. “Não vão mudar absolutamente nada”, disse. Em vez disso, sugeriu, “por que não fazer um plebiscito para ver se o cidadão quer diminuir o imposto?” Segundo ele, não se trata de uma crítica a A, B ou C”, mas ao modo de se fazer política. “Por que não se debate o pacto federativo e o bolo tributário?", perguntou. “Se, em 1988, de cada 100 reais que se pagavam de imposto, 19 iam para o município, 28 para o Estado e 53 para o governo federal, hoje 62 vão para a Dilma, 24 para o Tarso e 14 para o prefeito”, declarou.
Em sua manifestação, Mano mencionou ainda seu trabalho à frente da Escola do Legislativo e seu empenho pela Internet livre em todo o Estado. Também apontou a necessidade de um pacto pela logística de cargas no Rio Grande do Sul, tema que, segundo ele, vem sendo trabalhado na Assembleia Legislativa por meio de reuniões e audiências públicas.
Apartes
Manifestaram-se em apartes os deputados Adilson Troca (PSDB), Miki Breier (PSB), João Fischer (PP), Jurandir Maciel (PTB) e Raul Carrion (PCdoB).
“Pouco mais de um mês atrás, os jovens e a sociedade brasileira saíram às ruas para se manifestar, não contra o político A, B ou C, ou o partido A, B ou C, mas contra a mesmice, a falta de atitude e de vontade com questões importantíssimas”, disse Mano. “Para mim, esse sentimento mudou o país, nós temos um divisor de águas na sociedade”, continuou. Segundo o deputado, embora a população afirme não querer diálogo com os seus representantes políticos, ela acaba encontrando uma forma de dar o seu recado e se fazer ouvir.
Ele garantiu que, ao longo dos seus mandatos na Assembleia Legislativa, buscou sempre o diálogo, respeitando a opinião do próximo e agindo contrariamente à “grenalização” da política. “Respeitando a opinião do próximo podemos buscar um denominador comum”, afirmou.
Conforme Mano, ouve-se que o cidadão quer a reforma política, mas é preciso se perguntar que reforma é esta. “Financiamento público de campanha, voto distrital, misto ou proporcional?”, questionou. Na sua avaliação, essas perguntas são secundárias. “Não vão mudar absolutamente nada”, disse. Em vez disso, sugeriu, “por que não fazer um plebiscito para ver se o cidadão quer diminuir o imposto?” Segundo ele, não se trata de uma crítica a A, B ou C”, mas ao modo de se fazer política. “Por que não se debate o pacto federativo e o bolo tributário?", perguntou. “Se, em 1988, de cada 100 reais que se pagavam de imposto, 19 iam para o município, 28 para o Estado e 53 para o governo federal, hoje 62 vão para a Dilma, 24 para o Tarso e 14 para o prefeito”, declarou.
Em sua manifestação, Mano mencionou ainda seu trabalho à frente da Escola do Legislativo e seu empenho pela Internet livre em todo o Estado. Também apontou a necessidade de um pacto pela logística de cargas no Rio Grande do Sul, tema que, segundo ele, vem sendo trabalhado na Assembleia Legislativa por meio de reuniões e audiências públicas.
Apartes
Manifestaram-se em apartes os deputados Adilson Troca (PSDB), Miki Breier (PSB), João Fischer (PP), Jurandir Maciel (PTB) e Raul Carrion (PCdoB).
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