Governo do Estado e movimentos sociais discutem implementação do Plano Safra RS
Representante da Secretaria da Agricultura, o secretário adjunto Claudio Fioreze, destacou que as sugestões apresentadas pelos movimentos sociais ao terceiro Plano Safra Estadual serão, agora, analisadas pelo governo. O conjunto de medidas do Governo Estadual para o setor agropecuário soma-se às medidas já anunciadas pela presidente Dilma Roussef no plano nacional.
Fioreze disse que as ações do Plano Safra Estadual são importantes, pois complementam o crédito abundante anunciado pela União, como por exemplo, o licenciamento ambiental, a Assistência Técnica de Extensão Rural (Ater), a Pesquisa Agropecuária, além de recursos próprios do tesouro, dos fundos setoriais e das empresas vinculadas.
O secretário-adjunto também salientou a iniciativa do Governo Federal em lançar linhas de financiamento com menores juros e maiores prazos, como por exemplo, para o Programa Estadual de Secagem e Armazenagem na Propriedade Rural da Secretaria da Agricultura, e o Programa Mais Água, Mais Renda.
Balanço do BB Na segunda-feira (1º), Fioreze participou de reunião na superintendência do Banco do Brasil (BB), quando o banco divulgou balanço de suas ações dentro do Plano Safra Nacional.
No Rio Grande do Sul, o BB desembolsou R$ 2,8 bilhões para a agricultura familiar na safra passada. Para a safra de 2013/2014, o banco espera aplicar outros R$ 2,8 bilhões no setor, sendo R$ 1,7 bi para custeio e R$ 1,1 bi, investimento. No Estado, onde o BB responde por cerca de 70% dos financiamentos do Plano Safra, serão liberados para o setor agrícola R$ 10,5 bi - valor 10% acima do período recém encerrado.
A Agricultura de Baixo Carbono (ABC) e a Irrigação tiveram destaque na liberação de recursos do BB. "Acreditamos nesse potencial e nesses programas", salientou o superintendente estadual da instituição bancária, Tarcisio Hübner. Para o ABC, foram disponibilizados R$ 187 milhões, e, para a irrigação, foram desembolsados R$ 52 milhões em 960 contratos, sendo 584 operações do Pronaf Investimento, especialmente no período de estiagem no início do ano passado.
Em nível nacional, a agricultura familiar também teve destaque, com um crescimento de 27% sobre os R$ 11,7 bi investidos. "Se não cuidarmos da agricultura familiar, teremos problemas sociais de toda a ordem", disse o vice-presidente de Agronegócio do BB, Osmar Fernandes Dias. Segundo ele, a agricultura do futuro vai fortalecer a integração lavoura-pecuária-floresta e, nesse sentido, o programa ABC projeta R$ 2,6 bi, mais de 110% em relação à safra passada.
Também participaram o Presidente de Emater, Lino De David, o superintendente federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Francisco Signor, e o secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ronaldo de Oliveira.
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