Diplomacia deve afirmar vocação do Brasil para o diálogo e o consenso, diz Sergio Souza Agência Senado
Brasília (DF) - Em pronunciamento nesta quinta-feira (4), o senador Sergio Souza (PR)
disse que a atuação da diplomacia nacional é fundamental e pode ser
decisiva não apenas para propagar as posições do Brasil sobre as
principais questões internacionais, mas para demonstrar a vocação do
país para o diálogo e a busca do consenso.
No momento em que o pais acaba de sediar a Copa das Confederações e se prepara para sediar a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016, disse Souza, cresce em importância a tarefa dos diplomatas para explicar ao mundo os movimentos e as manifestações que se multiplicam por várias cidades brasileiras.
- Repudiando os casos de violência, confronto, depredação de patrimônio público e privado, é importante esclarecer às demais nações o caráter pacífico e democrático das manifestações que se sucedem – afirmou.
Recentemente, lembrou Sergio Souza, o Brasil teve vitória expressiva com a eleição do embaixador Roberto Azevedo para a Diretoria-Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), e com a eleição de José Graziano para diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Sérgio Souza também destacou outros movimentos “igualmente coordenados pelo Itamaraty”, como a consolidação dos Brics como fórum de debate e organização de pautas e idéias comuns entre seus membros (Brasil, Rússia, índia, China e África do Sul). O tamanho e a representatividade do bloco no cenário internacional, econômico e geopolítico apontam perspectivas promissoras para o grupo e representam para o Brasil uma oportunidade de se fazer ouvir com mais força, afirmou.
Sergio Souza também citou a “presença pacificadora” do Brasil no Haiti. Na condição de país postulante de um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, afirmou, a demonstração de capacidade em liderar movimentos que assegurem a paz e o bem-estar em países que enfrentam instabilidade política seguramente reforça a legítima pretensão brasileira.
O senador mencionou ainda que a participação do Brasil na criação e consolidação do G20 – grupo que reúne as maiores economias do mundo – também merece reconhecimento. Trata-se, salientou, de mais uma iniciativa cujo objetivo inicial é exatamente redefinir a governança mundial a partir da nova realidade do planeta, especialmente depois do fim da Guerra Fria e das sucessivas crises econômicas enfrentadas.
Também é “digna de nota”, afirmou, a posição geral do Brasil em defesa do diálogo e das negociações pacíficas como principal ferramenta para a solução dos conflitos globais.
- Vejam o caso do conflito na Síria. Concordo integralmente com a posição da diplomacia brasileira, de considerar como única alternativa para o fim da violência a solução negociada. Sergio Souza disse lamentar o número “absolutamente desnecessário” de inocentes mortos no conflito sírio, mas disse nao se convencer de que a estratégia de fornecer armas a qualquer dos grupos envolvidos possa ser bem sucedida.
No momento em que o pais acaba de sediar a Copa das Confederações e se prepara para sediar a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016, disse Souza, cresce em importância a tarefa dos diplomatas para explicar ao mundo os movimentos e as manifestações que se multiplicam por várias cidades brasileiras.
- Repudiando os casos de violência, confronto, depredação de patrimônio público e privado, é importante esclarecer às demais nações o caráter pacífico e democrático das manifestações que se sucedem – afirmou.
Recentemente, lembrou Sergio Souza, o Brasil teve vitória expressiva com a eleição do embaixador Roberto Azevedo para a Diretoria-Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), e com a eleição de José Graziano para diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Sérgio Souza também destacou outros movimentos “igualmente coordenados pelo Itamaraty”, como a consolidação dos Brics como fórum de debate e organização de pautas e idéias comuns entre seus membros (Brasil, Rússia, índia, China e África do Sul). O tamanho e a representatividade do bloco no cenário internacional, econômico e geopolítico apontam perspectivas promissoras para o grupo e representam para o Brasil uma oportunidade de se fazer ouvir com mais força, afirmou.
Sergio Souza também citou a “presença pacificadora” do Brasil no Haiti. Na condição de país postulante de um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, afirmou, a demonstração de capacidade em liderar movimentos que assegurem a paz e o bem-estar em países que enfrentam instabilidade política seguramente reforça a legítima pretensão brasileira.
O senador mencionou ainda que a participação do Brasil na criação e consolidação do G20 – grupo que reúne as maiores economias do mundo – também merece reconhecimento. Trata-se, salientou, de mais uma iniciativa cujo objetivo inicial é exatamente redefinir a governança mundial a partir da nova realidade do planeta, especialmente depois do fim da Guerra Fria e das sucessivas crises econômicas enfrentadas.
Também é “digna de nota”, afirmou, a posição geral do Brasil em defesa do diálogo e das negociações pacíficas como principal ferramenta para a solução dos conflitos globais.
- Vejam o caso do conflito na Síria. Concordo integralmente com a posição da diplomacia brasileira, de considerar como única alternativa para o fim da violência a solução negociada. Sergio Souza disse lamentar o número “absolutamente desnecessário” de inocentes mortos no conflito sírio, mas disse nao se convencer de que a estratégia de fornecer armas a qualquer dos grupos envolvidos possa ser bem sucedida.
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