Tratamento da "vista cansada" é tema de evento da SOBLEC em 14 cidades do país
42 milhões de brasileiros não enxergam bem; os avanços no tratamento da presbiopia serão abordados neste sábado (dia 24), em uma iniciativa pioneira no país
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O Brasil tem 42 milhões de pessoas que não enxergam bem, o que representa 21% da nossa população. Levando em consideração que a população está envelhecendo e, depois dos 40 anos cerca de 90% das pessoas têm presbiopia (dificuldade para enxergar de perto), falar sobre opções de tratamento é questão de saúde pública. Ainda mais levando em conta que o perfil do “idoso” de hoje é bem mais ativo que num passado próximo. Com o intuito de discutir os avanços no tratamento da presbiopia, a Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria (Soblec) promove neste sábado (dia 24), um evento nacional simultaneamente em 14 cidades brasileiras. Sob a coordenação do Clube SOBLEC da Lente de Contato, oftalmologistas vão dedicar um dia inteiro para conhecer o que há de novo no mercado de lentes de contato, acompanhar casos clínicos e adaptações ao vivo. De acordo com o Dr. Paulo Ricardo de Oliveira, vice-presidente da SOBLEC e coordenador do evento, juntamente com a Dra Tania Schaefer e Dra. Izabela Godinho, no Brasil a principal prescrição para a correção óptica da presbiopia ainda é o bom e velho óculos. “Mas um universo muito grande pacientes poderia se beneficiar das vantagens que as lentes de contato têm em relação aos demais tratamentos da presbiopia”, aponta o oftalmologista. “A população na faixa etária acima dos 40 anos cresce rapidamente e logo todos vão precisar de correção para a presbiopia. O que é preciso levar em consideração é que os présbitas de hoje são indivíduos muito mais ativos, dinâmicos e preocupados com sua performance visual. Eles não querem usar óculos, eles querem autonomia, mas muitos ainda desconhecem as vantagens das lentes de contato atuais”, afirma a Dra Izabela Godinho. Segundo a Dra. Tania Schaefer, além de mais prática e segura, a lente de contato é a indicação com o melhor custo benefício relacionada à correção da presbiopia. “No consultório percebemos que o perfil do paciente mudou. Eles querem reduzir a dependência dos óculos, aumentar a liberdade e mobilidade, e com isso ter mais qualidade de vida. Nesta faixa etária as pessoas estão também preocupadas em preservar a saúde e por isto consultam e ouvem de forma mais atenta as orientações médicas”, afirma a especialista. “Por isso é tão importante que os oftalmologistas conheçam as novas tecnologias, para indicar as lentes de contato levando em consideração o perfil, o estilo de vida e os benefícios que elas podem trazer para cada paciente. Lembrando sempre que a indicação e o controle da adaptação da lente de contato é um procedimento médico definido pela Resolução 1.965/2011 do Conselho Federal de Medicina”, afirma a Dra Tania Schaefer. Cidades participantes Os eventos presenciais sobre presbiopia serão realizados simultaneamente e vão contar com interação ao vivo, pela internet. A ação nacional acontece nas cidades de Curitiba e Maringá (PR), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo, Sorocaba e Ribeirão Preto (SP), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Manaus (AM), Vitória (ES), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Salvador (BA). Trata-se de uma iniciativa pioneira no país e que conta com apoio das principais indústrias do setor: ALCON, Menicon, Solótica e Mediphacos. Números da presbiopia Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2012 havia 1,8 bilhão de portadores de presbiopia no mundo. A estimativa é de que, em 2020, a população mundial será formada por 35% de présbitas, ou seja, 2,3 bilhões de pessoas. No Brasil, segundo dados do IBGE, 90% da população tem entre 45 e 70 anos, o que perfaz um número de 38 milhões de pessoas com dificuldade para enxergar de perto. Desse número, pelo menos 85%, ou seja 32,3 milhões de pessoas, são compatíveis para o uso de lentes de contato, mas apenas 100 mil são usuários de lentes de contato multifocais ou da técnica de visão balanceada. |
Tecnologias aplicadas à segurança pública garantiram a estabilidade da redução da criminalidade em 2021 no Pará
Centro Integrado de Comando e Controle, câmeras de reconhecimento facial e veiculares são alguns recursos do que vêm sendo utilizados no estado Foto: Bruno Cecim / Ag.Pará De forma inédita, o Pará reduziu a criminalidade violenta por dois anos consecutivos, alcançando reduções de 30% e 20%, nos anos de 2019 e 2020, respectivamente, ao compararmos com o ano de 2018, sendo destaque com a maior queda de crimes em todo o Brasil. Em 2021, o desafio se fez ainda maior: permanecer garantindo a paz social aos cidadãos e combatendo a violência. Para isto, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) somou recursos tecnológicos aos esforços humanos que já vinham sendo empregados e ocasionando excelentes resultados. O maior deles foi a entrega do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) que reúne o que há de mais moderno se tratando em segurança pública no país. O investimento em tecnologia no local inclui três vídeo All de alta definição - o maior com 16 mon...
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