Guarda amplia capacitação para atendimento de violência contra mulher
Guardas municipais de Curitiba e da Região Metropolitana estão sendo capacitados para atender casos de violência contra a mulher. O curso é organizado pela Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal e está sendo ministrado ao longo desta semana no Centro de Formação e Desenvolvimento Profissional da corporação, no bairro CIC.
“A Patrulha Maria da Penha conta com profissionais dedicados exclusivamente à função que fazem um trabalho fantástico de atendimento e apoio às vítimas, além de repressão a casos de violência contra a mulher”, explica o diretor da Guarda Municipal, Odgar Nunes Cardoso. Esses profissionais atendem cerca de 3,6 mil mulheres de Curitiba que têm medidas protetivas concedidas pelo Poder Judiciário.
“Mas também somos acionados em casos de agressão que podem ocorrer em um parque, perto de um núcleo regional da Defesa Social ou no transporte coletivo, por exemplo, então é de extrema importância que tenhamos profissionais cada vez mais bem qualificados para prestar o melhor atendimento nessas situações”, fala Cardoso.
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Para isso, foram selecionados profissionais dos dez núcleos regionais da Defesa Social para participação no curso, do qual também estão fazendo parte guardas do município de Fazenda Rio Grande.
Para isso, foram selecionados profissionais dos dez núcleos regionais da Defesa Social para participação no curso, do qual também estão fazendo parte guardas do município de Fazenda Rio Grande.
Com carga horária de 24 horas/aula, o treinamento inclui palestrantes do Poder Judiciário, que explicam sobre normativas e medidas a serem tomadas em caso de descumprimento de medidas protetivas, e representantes do Ministério Público, com explanação sobre a Lei Maria da Penha e o crime de feminicídio.
Junto com palestras da equipe da Patrulha Maria da Penha, a capacitação oferece uma conversa com delegadas da Polícia Civil que tratam especificamente do tema, para apresentação da rede de atendimento no Estado e um panorama dos crimes mais comuns cometidos contra mulheres.
Nesta sexta-feira (22/11), a turma vai conhecer a estrutura da Casa da Mulher Brasileira e acompanhar o trabalho em campo dos guardas que integram a Patrulha Maria da Penha.
“A procura por conhecer melhor a forma de trabalho da Patrulha Maria da Penha é grande, por corporações de outras cidades”, conta a guarda municipal Gislaine Seneiko Szumski, que integra a equipe.
Capacitações similares já foram fornecidas a guardas municipais de 18 municípios: integrantes da Região Metropolitana, litoral, interior do Paraná e, também, Goiânia (GO), Aracaju (SE), Barra do Garças (MT), Duque de Caxias (RJ) e São Sebastião (SP).
“Para outras cidades, ainda, enviamos material, damos orientações e enviamos material pertinente à criação da Patrulha Maria da Penha”, explica a guarda.
Como funciona
Considerada referência no trabalho desempenhado na área, a Patrulha Maria da Penha funciona 24 horas por dia. Os profissionais fazem visitas periódicas para acompanhar de perto a situação de mulheres que sofreram com companheiros violentos.
Considerada referência no trabalho desempenhado na área, a Patrulha Maria da Penha funciona 24 horas por dia. Os profissionais fazem visitas periódicas para acompanhar de perto a situação de mulheres que sofreram com companheiros violentos.
A periodicidade do acompanhamento varia de acordo com a gravidade da situação de violência enfrentada. Em caso de necessidade, a mulher vítima de violência tem o suporte da Central de Operações da Defesa Social por meio do telefone 153.
A Patrulha Maria da Penha é um dos serviços da rede de atendimento às mulheres em situação de violência. Depois de ter ido até a delegacia e formalizado a denúncia, a vítima recebe as informações de orientação do Juizado da Violência Doméstica e Familiar e tem a escolha de aderir ao serviço desenvolvido pela Guarda Municipal.
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