Palestra analisa implicações da remoção da palha de cana-de-açúcar 
 
 
Apesar de ter múltiplos usos, na maioria das vezes a palha da cana-de-açúcar permanece na superfície do solo. A indústria se movimenta para utilizar esse subproduto para geração de energia elétrica e etanol de segunda geração. Mas, afinal, qual o impacto dessa remoção na qualidade do solo e na produtividade do canavial?
Esse é o tema da palestra do pesquisador João Luís Carvalho, do CTBE, no VII Simpósio de Cana-de-Açúcar – dias 15 a 17 de julho de 2015, no Auditório da Esalq, em Piracicaba (SP), iniciativa do GAPE (Grupo de Apoio à Pesquisa e Extensão), vinculado ao Departamento de Ciência do Solo da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP).
“A palha traz diversos benefícios ao sistema, como aumento da umidade do solo e da reciclagem de nutrientes. Porém, para retirar a palha para o uso da indústria, é preciso levar em conta determinados fatores externos. Pesquisas mostram que varia a quantidade de palha a ser mantida de acordo com as condições de solo, sejam de climas agressivos, um poucos mais secos, ou dos Cerrados”, explica o pesquisador.
Carvalho argumenta que é necessário “trabalhar a palha” como condicionador de solo, ferramenta para melhorar a produtividade. “Em nossa apresentação no VII Simpósio de Cana-de-Açúcar mostraremos dados e responderemos a questionamentos sobre quanto da palha devemos retirar ou de onde o subproduto pode ser retirado”, ressalta.
A inscrições para o Simpósio podem ser realizadas no site: www.simposiodecana.com; pelo e-mail: cdt@fealq.org.br; ou pelo telefone (19) 3417-6604.

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