Números de exportações são destaque no lançamento da bienal da agricultura
O Centro-Oeste responde atualmente por 74,6% das
exportações de milho e 44% das exportações de soja do Brasil. No ano
passado, a região vendeu para o mercado externo 15,3 milhões de
toneladas e milho e 20,1 milhões de toneladas de soja. O papel da região
na balança comercial do País foi ressaltado durante o lançamento da
Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central, na sede da Faeg -
Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, em Goiânia.
A
Bienal será realizada nos dias 31 de agosto e 01 de setembro, em Campo
Grande (MS) e por ser uma realização das quatro federações de
agricultura e pecuária da região, terá lançamentos nos três estados e no
Distrito Federal.
Ao
apresentar a Bienal para um público formado por presidentes de
sindicatos rurais de todo o Estado e para a imprensa, o diretor de
Relações Institucionais da Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária
de MS, Rogério Beretta (na foto, à esquerda), reforçou os números que
fazem a região se destacar na produção e comercialização de grãos.
Beretta enfatizou que um dos objetivos do evento que é levar o
entendimento dessa força do campo para a sociedade urbana. “A Bienal tem
o tema ‘Conectando o campo e a cidade’ porque, ao mesmo tempo em que é
um evento técnico, trazendo discussões dos temas da atualidade para o
setor, é a vitrine dessa força que é a agricultura para o País”,
destacou.
Na abertura do
lançamento, o presidente da Faeg, José Mario Schreiner (na foto, à
direita), afirmou que esta é a região mais importante do país quando o
assunto é produção. “Juntos, temos uma atuação muito forte e a Bienal
serve para que as federações consigam pensar e discutir as perspectivas e
melhorias do setor. Temos muito a crescer e isso somente é possível com
tecnologia e capacitação profissional”, completou.
A
crescente demanda de alimentos no mundo e as perspectivas da
Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) de
escassez para os próximos anos foi mencionada pelo presidente da
Federação de Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (Fape-DF),
Renato Simplício. “A demanda por alimentos no mundo é crescente e não
podemos fracassar. Não podemos analisar isso como um problema, isso é
uma oportunidade singular de o Brasil mostrar sua força. Estamos em um
momento de inflação alta, desemprego e sabemos que nossa produção pode
diminuir o amargo destes índices”, finalizou.
Sobre a Bienal - A
vitrine do agronegócio já está na agenda dos principais eventos do
setor no País. A feira é promovida pelas federações agropecuárias do
Brasil Central, entidades que trabalham na defesa do produtor rural,
agrupam serviços de aprendizagem e sindicatos e fazem parte da CNA -
Confederação da Pecuária e Agricultura do Brasil, que atua no âmbito
político nacional e tem representantes nos 26 estados e no Distrito
Federal.
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