Ministra ouve demandas de produtores do sudeste do Pará 
 
 
A ministra Kátia Abreu e o ministro Helder Barbalho estiveram nesta quinta-feira (25/6) em Marabá, no Pará, para ouvir as demandas de produtores e prefeitos da região. O governo federal prepara um plano de desenvolvimento regional específico para o sudeste do estado, que reúne 39 municípios.
Representantes dos ministérios dos Transportes, do Planejamento, do Meio Ambiente e da Ciência, Tecnologia e Inovação acompanharam a comitiva dos ministros para debater as demandas dos gestores locais. Entre as principais preocupações, está infraestrutura e regularização fundiária.
Os produtores locais pediram a recuperação das BRs 158, 232 e 155 (do trecho de Xinguara a Eldorado), a conclusão da rodovia Transamazônica e o derrocamento do Pedral de Lourenço, além de construção de estradas vicinais e compra de máquinas.
Kátia Abreu afirmou estar otimista com as perspectivas de investimentos em hidrovias e ferrovias no Arco Norte, o que vai conferir competitividade à região e desafogar portos, rodovias e ferrovias do Sul do Brasil. Ela ainda destacou o potencial produtivo do sudeste paraense, que é grande criador de gado bovino e o maior produtor de abacaxi do país.
Produção
“Com essa produção toda, precisamos inverter o eixo e investir no Arco Norte do país. Se nossos alimentos saírem dos portos de Belém, são cinco dias a menos de navio em relação ao Porto de Santos. Esses cinco dias representam economia de muito dinheiro e representam grande competitividade para a Região Norte”, destacou.
O assessor do Ministério dos Transportes, José Eduardo Vaz, apresentou o cronograma das obras e colocou a pasta à disposição para visitar os empreendimentos e discutir os problemas em detalhes com os gestores. O diretor de Infraestrutura e Logística do Ministério do Planejamento, Ian Ramalho Guerriero, ressaltou a concessão da BR-163, no trecho entre Itaituba (PA) e Sinop (MT), que visa a escoar a produção de grãos pelos portos do Arco Norte.
Helder Barbalho destacou a produção aquícola do Pará, que foi de 5.013 toneladas em 2013. Somente o lago da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, pode mais que dobrar a produção do estado e aumentar a nacional em mais de 20%, afirmou o ministro.
“Estamos atentos para viabilizar e apoiar, com estrutura técnica e assistência, a aquicultura. Essa é uma nova fronteira do agronegócio. O Brasil tem que aumentar sua capacidade, gerar demanda e alavancar a produção. E o Pará pode ser protagonista”, acentuou Barbalho.

Priscilla Mendes

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