ABAG apoia a criação de entidade voltada a propor ações em favor da sustentabilidade
Com participação ativa da Associação Brasileira do
Agronegócio (Abag) e de outras 50 entidades, entre empresas, ONGs e
associações de classe, foi lançada, oficialmente, em São Paulo, aliança
denominada "Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura", cujo
objetivo básico é propor políticas públicas, ações e mecanismos
financeiros e econômicos para estimular a agricultura competitiva e de
baixo carbono, incluindo pecuária e florestas plantadas, que impulsionem
o Brasil como líder global da economia sustentável.
Iniciado
em dezembro do ano passado, o movimento que resultou na criação da
Coalizão contou, desde o início, com participação ativa da Abag. “Para
nós, a Coalizão representa um esforço inédito de união de empresas e
entidades do setor privado com organizações ambientalistas, em favor de
uma agenda comum que contribua expressivamente para o desenvolvimento
sustentável do país”, define Beatriz Secaf, coordenadora de
Sustentabilidade da Abag e que participou do esforço de concepção da
Coalizão.
O objetivo da
Abag é colaborar com as discussões, contribuindo com a visão do setor, e
trabalhar em conjunto com as demais organizações participantes da
Coalizão. Dessa forma, entende a entidade, o setor será inserido na
pauta com maior representatividade. Vale ressaltar que a Abag sempre
considerou a sustentabilidade como fator estratégico em sua atuação,
apoiando ou promovendo ações como a disseminação do conceito iLPF –
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, o esforço de ampliação do Programa
Agricultura de Baixo Carbono (ABC), assim como estimulando o debate
sobre a necessidade de recuperar áreas degradadas. Esse tema também será
central no 14º Congresso Brasileiro do Agronegócio, denominado
Sustentar é Integrar, que a entidade promoverá no dia 3 de agosto, em
São Paulo.
De forma
prática, um dos focos imediatos da Coalizão é colocar em discussão 17
metas que abordam, dentre outros temas, a implantação efetiva do Código
Florestal, a criação de mecanismos de valorização econômica dos serviços
dos ecossistemas e o combate ao desmatamento ilegal. A ideia é criar
uma agenda de desenvolvimento sustentável até 2030. Outro objetivo da
Coalizão é atuar no âmbito da Convenção do Clima das Nações Unidas,
contribuindo para a proposta brasileira na COP21 (21a Conferência das
Partes da Convenção), marcada para o período de 30 de novembro a 11 de
dezembro deste ano, em Paris.
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