Prefeitura trabalha para melhorar situação de clubes de futebol amador


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Durante a decisão da Suburbana 2014, o tradicional campeonato de futebol amador da cidade, os clubes receberam uma boa notícia do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, que assistiu à decisão na Vila Capanema, na noite desta quarta-feira (17). Em 2015, a Prefeitura pretende utilizar parte do potencial construtivo da Arena da Baixada para destinar recursos aos clubes amadores investirem em infraestrutura.
“Vamos ajudar principalmente os que estão com dificuldade de patrimônio”, disse Fruet. Uma emenda aprovada na Câmara Municipal em 2012 prevê que toda empresa beneficiada pela concessão de potencial construtivo reverta 2% em ações e programas da prefeitura ou entidades associadas nas áreas de saúde, esporte, cultura e inovação científica.
O prefeito deu o pontapé inicial da partida e viu o União Nova Orleans levantar a taça, depois de um empate em 1x1 com o Operário Pilarzinho no tempo normal e a vitória por 4x3 nos pênaltis. “Curitiba tem essa tradição do futebol amador, tem times consagrados e essa final de campeonato até está quebrando um pouco a tradição, sem os clubes de Santa Felicidade, o Combate Barreirinha e o próprio Santa Quitéria, que é a minha origem, mas com outros times fortes, que cresceram muito nos últimos anos”, disse Fruet.
O presidente da Federação Paranaense de Futebol, Hélio Cury, explica os motivos do crescimento de clubes de menor tradição, como os dois finalistas. “A Suburbana é um grande campeonato, muito disputado. O Novo Mundo era o grande favorito, mas nem se classificou. Depois, Iguaçu e Santa Quitéria eram os mais cotados para a final, mas também ficaram pelo caminho. Por isso o Pilarzinho e o grande campeão Nova Orleans estão de parabéns”.
O futebol amador de Curitiba cresceu, de acordo com Cury, muito por influência do ex-prefeito Maurício Fruet. “Fomos nós que lançamos o ônibus gratuito para os clubes amadores, há 31 anos”, recorda o presidente da federação.
Gustavo Fruet conta que o pai, advogado, também atacava de jornalista, cobrindo as partidas amadoras para o extinto Diário da Tarde, nos anos 60. “O campo do Santa Quitéria leva o nome dele. Era a minha alegria vestir a camisa oficial e jogar naquele campo enorme. Imagina a alegria que isso representava para um piá curitibano”, relembra.

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