Novo Centro de Convenções de Curitiba será construído atrás do Parque da Imigração Japonesa
Representantes da Secretaria Municipal de Planejamento e
Administração entregaram à Caixa Econômica Federal, nesta semana, os
documentos para a liberação de recursos para a construção do novo Centro
de Convenções e Feiras de Curitiba, que será construído atrás do Parque
da Imigração Japonesa, no bairro Uberaba. São R$ 50 milhões do
Ministério do Turismo, por meio do Programa de Aceleração e Crescimento -
PAC Turismo.
A previsão é que o edital para a construção do empreendimento seja lançado pela Prefeitura no primeiro trimestre de 2015, no sistema Regime Diferenciado de Contratação (RDC).
O projeto prevê 13,2 mil metros quadrados de área construída, com dois pavilhões para feiras (que poderão ser utilizados de forma unificada ou independente), áreas de apoio (banheiros, camarins, lanchonetes) e salas de convenções, além de um espaço destinado à recepção dos usuários. As salas de convenções serão separadas por painéis móveis, o que flexibiliza a utilização das áreas, que também poderão ser usadas de maneira integrada. O Centro de Convenções e Feiras contará com um amplo espaço para estacionamento e acesso.
O terreno no Uberaba é considerado estratégico para esse tipo de empreendimento. “Estará próximo do aeroporto, cerca de 3,5 quilômetros, o que facilita o deslocamento de executivos de grandes empresas e palestrantes, para quem agilidade e tempo são fundamentais", diz a presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento, Gina Paladino. "Além disso, a área tem ótimo acesso pela BR-376, pelo contorno e também pela BR-277, que liga ao Porto de Paranaguá e que será importantíssima para os expositores que precisam importar equipamentos mais pesados e necessitam da proximidade de um grande porto.”
Com a entrada em funcionamento deste novo centro, Curitiba vai ganhar com melhoria na área de prestação de serviços. “É um setor que precisa de profissionais mais bem preparados para atender um público mais sofisticado. Teremos muito mais pessoas falando outros idiomas, por exemplo, já que estamos tratando de um setor de serviços de alto valor agregado. Curitiba avança em direção ao topo da pirâmide do valor agregado do setor de serviço”, afirma Paladino.
O presidente do Instituto Municipal de Turismo (Ctur), Caíque Ferrante, também destacou a necessidade de Curitiba possuir um grande Centro de Convenções, já que é uma cidade com vocação para o turismo de negócios e eventos. “Atualmente não temos um local de grande porte para a realização de feiras, exposições e eventos. Isso limita muito a atratividade de Curitiba, que não consegue concorrer com outras cidades. Mas isso vai mudar com a construção do novo Centro”, disse.
Economia
O turismo de eventos movimentou R$ 209,2 bilhões em 2013, o que representa 4,32% do PIB nacional, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC-Brasil) em parceria com o Sebrae. A área de eventos interfere diretamente em toda uma cadeia que envolve hotéis, restaurantes e outros negócios, gerando maior arrecadação de impostos.
Levantamentos apontam que dos turistas estrangeiros que visitam o Brasil, 26,5% vêm para participar de eventos e negócios e gastam diariamente, em média, 127 dólares, praticamente duas vezes mais que o desembolso dos turistas de lazer.
A previsão é que o edital para a construção do empreendimento seja lançado pela Prefeitura no primeiro trimestre de 2015, no sistema Regime Diferenciado de Contratação (RDC).
O projeto prevê 13,2 mil metros quadrados de área construída, com dois pavilhões para feiras (que poderão ser utilizados de forma unificada ou independente), áreas de apoio (banheiros, camarins, lanchonetes) e salas de convenções, além de um espaço destinado à recepção dos usuários. As salas de convenções serão separadas por painéis móveis, o que flexibiliza a utilização das áreas, que também poderão ser usadas de maneira integrada. O Centro de Convenções e Feiras contará com um amplo espaço para estacionamento e acesso.
O terreno no Uberaba é considerado estratégico para esse tipo de empreendimento. “Estará próximo do aeroporto, cerca de 3,5 quilômetros, o que facilita o deslocamento de executivos de grandes empresas e palestrantes, para quem agilidade e tempo são fundamentais", diz a presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento, Gina Paladino. "Além disso, a área tem ótimo acesso pela BR-376, pelo contorno e também pela BR-277, que liga ao Porto de Paranaguá e que será importantíssima para os expositores que precisam importar equipamentos mais pesados e necessitam da proximidade de um grande porto.”
Com a entrada em funcionamento deste novo centro, Curitiba vai ganhar com melhoria na área de prestação de serviços. “É um setor que precisa de profissionais mais bem preparados para atender um público mais sofisticado. Teremos muito mais pessoas falando outros idiomas, por exemplo, já que estamos tratando de um setor de serviços de alto valor agregado. Curitiba avança em direção ao topo da pirâmide do valor agregado do setor de serviço”, afirma Paladino.
O presidente do Instituto Municipal de Turismo (Ctur), Caíque Ferrante, também destacou a necessidade de Curitiba possuir um grande Centro de Convenções, já que é uma cidade com vocação para o turismo de negócios e eventos. “Atualmente não temos um local de grande porte para a realização de feiras, exposições e eventos. Isso limita muito a atratividade de Curitiba, que não consegue concorrer com outras cidades. Mas isso vai mudar com a construção do novo Centro”, disse.
Economia
O turismo de eventos movimentou R$ 209,2 bilhões em 2013, o que representa 4,32% do PIB nacional, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC-Brasil) em parceria com o Sebrae. A área de eventos interfere diretamente em toda uma cadeia que envolve hotéis, restaurantes e outros negócios, gerando maior arrecadação de impostos.
Levantamentos apontam que dos turistas estrangeiros que visitam o Brasil, 26,5% vêm para participar de eventos e negócios e gastam diariamente, em média, 127 dólares, praticamente duas vezes mais que o desembolso dos turistas de lazer.
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