Parlamentares e ministros do STF receberão subsídio de R$ 33.763
            
                Guilherme Oliveira |
                
            
            
                
                    
                    
                    
                    
                    
                    
                    
                    
                    
                    
                    
                    
                
            
        
    
            
                
O Plenário do Senado 
aprovou na noite desta quarta-feira (17) quatro projetos que aumentam os
 salários dos principais cargos dos três poderes. Presidente da 
República e vice, ministros de Estado, deputados federais e senadores, 
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Procurador-Geral da 
República (PGR) foram contemplados. O teto do serviço público passa a R$
 33.763,00.
As medidas haviam sido aprovadas pela 
Câmara dos Deputados poucas horas antes e seguiram imediatamente para  
confirmação no Senado. O subsídio dos cargos mais altos do 
Executivo passa de R$ 26.723,13 para R$ 30.934,70, um aumento de 15,8%. A
 remuneração dos parlamentares passará de R$ 26.723,13 para R$ 
33.763,00, salto de 26,3%. Já a remuneração dos ministros do STF e do 
PGR sairá de R$ 29.462,25 para R$ 33.763,00 – acréscimo de 14,6%.
O aumento para os ministros do STF eleva o
 teto salarial do funcionalismo público brasileiro, que, por lei, é 
fixado como idêntico ao subsídio dos ministros. As medidas têm reflexos 
também nas remunerações de outras autoridades (como deputados estaduais e
 distritais, vereadores, ministros de tribunais superiores e demais 
juízes, entre outros), cujo valor é constitucionalmente limitado pelos 
subsídios dos cargos federais correspondentes.
Os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Randolfe Rodrigues 
(PSOL-AP) manifestaram discordância da matéria. Ambos classificaram as 
medidas como inoportunas. Aloysio se absteve de votar e Randolfe 
registrou o único voto contrário aos aumentos.
— Projetos como esse têm um impacto grande
 nas contas públicas, em razão das vinculações constitucionais. Há 
muitas incertezas sobre a situação fiscal do Brasil — observou Aloysio.
— Estamos em recessão técnica desde 
agosto. Talvez fosse mais adequada uma proposta mais condizente com a 
inflação — ponderou Randolfe.
O PLC 131/2014 e o PLC 132/2014, que 
tratam dos subsídios dos ministros do STF e do procurador-geral da 
República, seguem para sanção presidencial. Já os projetos de decreto 
legislativo 200/2014 e 201/2014, que promovem os aumentos para o 
Executivo e o Legislativo, vão a promulgação.
Agência Senado 
                                    
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