Simon quer debate sobre a Aliança do Pacífico

Da Redação

Simon está preocupado com o impacto da Aliança do Pacífico no Mercosul

Por sugestão do senador Pedro Simon (PMDB-RS), a Comissão de Relações Exteriores (CRE) vai analisar as consequências da criação da Aliança do Pacífico. Formado pelo México, Chile, Colômbia e Peru, o novo bloco regional está tomando uma série de medidas de liberação comercial entre seus membros, visando à obtenção de vantagens competitivas.
O tema será discutido, por exemplo, em audiência pública com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, ainda sem data definida.
Na quinta-feira (23), Simon abordou o assunto com o novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, que falou na CRE. O parlamentar quis saber qual será o impacto da Aliança do Pacífico no comércio exterior do Brasil e, do ponto de vista estratégico, como o novo bloco regional formado influenciará o processo do Mercosul.
O diplomata, primeiro não europeu a dirigir o organismo máximo do comércio internacional, aconselhou o Brasil a ser ”mais competitivo”, já que blocos como o da Aliança do Pacífico, com áreas de livre comércio, serão criados com maior frequência.
Durante a audiência, Azevêdo pediu apoio do Senado à sua gestão, pois considera que no atual contexto “o sistema multilateral de comércio corre riscos”. Segundo ele, há 20 anos “nenhuma negociação foi bem sucedida”. Um exemplo recente é a fracassada Rodada Doha, em negociação há uma década.
Agência Senado

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