Ruben Figueiró quer separadora de gás em Mato Grosso do Sul

Da Redação
O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) cobrou do Ministério de Minas e Energia rapidez na resposta ao requerimento encaminhado pelo Senado solicitando informações sobre investimentos da Petrobras no Mato Grosso do Sul, em particular nas atividades de exploração e transporte de gás natural.
Ruben Figueiró quer a construção de uma separadora de gás que permita o aproveitamento dos mais de cem subprodutos integrantes da composição química do gás natural boliviano. Entre eles, citou 520 mil toneladas de gás propano e o gás butano, o gás de cozinha, que são simplesmente queimados, sem qualquer aproveitamento. A quantidade, informou, seria suficiente para abastecer de gás de cozinha toda a Região Centro-Oeste. O assunto foi motivo de pronunciamento realizado em fevereiro pelo senador.
O parlamentar informou que o gasoduto que vem da Bolívia tem 600 quilômetros dentro do estado e traz 30 milhões de metros cúbicos de gás natural, que segue diretamente para indústrias instaladas nas Regiões Sul e Sudeste.
A ideia de construir uma separadora na Região Centro-Oeste, afirmou Figueiró, foi apresentada em 1955, quando havia apenas nove unidades deste tipo no Brasil. Hoje, o país tem 42 separadoras, mas nenhuma na Região Centro-Oeste, o que, para o parlamentar, configura “uma tremenda distorção”.
O senador afirmou que há menos de um mês, em visita a Campo Grande, a presidente Dilma Rousseff disse ao presidente do grupo Copagás, Ueze Zahran, que ainda em maio teria uma reunião com a presidente da Petrobras, Graça Foster, sobre o assunto. O senador disse ter esperança que a reunião tenha acontecido e que o resultado tenha sido favorável à instalação da separadora.
- Não podemos deixar que tamanha riqueza atravesse o Mato Grosso do Sul para ser queimada nas Regiões Sul e Sudeste - afirmou.
No mesmo pronunciamento, o senador comunicou a realização de reunião entre produtores rurais e índios sul-mato-grossenses, que estão em conflito pela posse de terras no estado, com a ministra da Casa Civil, a senadora licenciada Gleisi Hoffmann. Participaram também os senadores e deputados federais do estado e 19 dos 24 deputados estaduais. O parlamentar disse ter esperança de uma solução pacífica para o conflito em curto prazo.
Agência Senado

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Boletim Sesacre desta quarta, 29, sobre o coronavírus

Gestão de Gladson Cameli encerra 2021 com grandes avanços na Educação, Saúde, Segurança e Infraestrutura

Delegacia de Proteção à Pessoa Idosa da Polícia Civil do Pará intensifica ações e aproxima a população de seus serviços