Vila Verde: Pais ameaçam com manifestação por "falta de segurança" na escola, Câmara minimiza

-- A Associação de Pais do Centro Escolar de Cabanelas, em Vila Verde, ameaçou hoje manifestar-se à porta da Câmara, na próxima semana, para "forçar" a realização de obras que considera urgentes, em nome da segurança dos alunos.
Vila Verde, 01 jun (Lusa) -- A Associação de Pais do Centro Escolar de Cabanelas, em Vila Verde, ameaçou hoje manifestar-se à porta da Câmara, na próxima semana, para "forçar" a realização de obras que considera urgentes, em nome da segurança dos alunos.
O presidente da Associação de Pais, Aires Fumega, disse à Lusa que "a gota que fez transbordar o copo" foi o "voo" de uma placa em acrílico da cobertura da escola, hoje registado.
"Alertámos na passada semana que a cobertura exterior da escola poderia estar em risco de ruir, uma vez que a mesma apresenta um estado de degradação avançada. Hoje, acabou por acontecer o que se previa. Uma das placas que compõem a cobertura voou com o vento", referiu.
Sublinhou que, "por sorte", ninguém foi atingido, uma vez que os alunos se encontravam fora do recinto da escola, numa atividade relacionada com o Dia da Criança.
Contactada pela Lusa, fonte da Câmara de Vila Verde admitiu que a escola precisa que sejam corrigidos "alguns pormenores, alguns acabamentos", mas sublinhou que os pais já foram informados de que essa intervenção terá lugar no final do ano letivo.

"Não a fazemos antes para não perturbar o normal funcionamento das aulas", acrescentou, frisando que os protestos daquela associação de pais surgem "sempre cirurgicamente, em véspera de atos eleitorais".
Aires Fumega contrapõe que a escola, apesar de inaugurada há poucos anos, tem outros problemas "graves", como o não funcionamento da boca de incêndios e a inexistência de um plano de emergência e segurança, além do alarme de incêndios estar desligado.
Os pais, em forma de protesto, colocaram na escola seis sinais de perigo, alertando para as várias "deficiências" da escola, mas que na terça-feira foram retirados por funcionários da Câmara.
"Na próxima semana, pensamos manifestar-nos frente à Câmara e estamos dispostos a não deixar a escola abrir no próximo ano letivo, se até lá não sofrer as obras necessárias", disse Aires Fumega.

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