Defesa questiona gravações que comprometem Demóstenes
Anderson Vieira
A equipe de defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO)
está questionando o teor de parte das gravações da Polícia Federal
relativas às operações Vegas e Monte Carlo em poder do Conselho de
Ética. De acordo com o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, os
peritos contratados pelo senador goiano já detectaram irregularidades
nos áudios:
– Existem diálogos fora do contexto, montagens, acréscimos e supressões de partes. O princípio da ampla defesa tem que ser respeitado e temos que mostrar tecnicamente o que é verdade e o que não é antes do depoimento de Demóstenes – afirmou
O relator do processo contra Demóstenes, senador Humberto Costa (PT-PE), por sua vez, lembrou que seu relatório preliminar foi elaborado sem se basear em gravações.
– Não preciso me manifestar sobre isso obrigatoriamente antes da vinda do senador Demóstenes. Uma coisa é certa e todos sabem, trata-se de um julgamento político e estamos avaliando uma possível quebra de decoro, sem levar em conta necessariamente as provas técnicas – disse.
– Julgávamos que seria importante a presença desta testemunha, que mostraria como uma informação incorreta e leviana da mídia passa a ter ares de verdade. Mas o mais importante mesmo será o depoimento do senador. Ele quer falar e está à disposição de seus colegas para esclarecer todas as acusações – concluiu.
Já para Humberto Costa as oportunidades para as testemunhas de defesa estão sendo dadas e a ausência de Cruvinel vai prejudicar Demóstenes Torres.
– Existem diálogos fora do contexto, montagens, acréscimos e supressões de partes. O princípio da ampla defesa tem que ser respeitado e temos que mostrar tecnicamente o que é verdade e o que não é antes do depoimento de Demóstenes – afirmou
O relator do processo contra Demóstenes, senador Humberto Costa (PT-PE), por sua vez, lembrou que seu relatório preliminar foi elaborado sem se basear em gravações.
– Não preciso me manifestar sobre isso obrigatoriamente antes da vinda do senador Demóstenes. Uma coisa é certa e todos sabem, trata-se de um julgamento político e estamos avaliando uma possível quebra de decoro, sem levar em conta necessariamente as provas técnicas – disse.
Ausência de testemunha
Os efeitos do não comparecimento da testemunha de defesa Ruy Cruvinel
na reunião do Conselho de Ética na manhã desta terça-feira (22) foram
minimizados pelo advogado Antonio Carlos de Almeida Castro. Cruvinel
encaminhou ofício ao colegiado informando que não compareceria à
audiência por “motivos pessoais”.– Julgávamos que seria importante a presença desta testemunha, que mostraria como uma informação incorreta e leviana da mídia passa a ter ares de verdade. Mas o mais importante mesmo será o depoimento do senador. Ele quer falar e está à disposição de seus colegas para esclarecer todas as acusações – concluiu.
Já para Humberto Costa as oportunidades para as testemunhas de defesa estão sendo dadas e a ausência de Cruvinel vai prejudicar Demóstenes Torres.
Agência Senado
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