Vanessa Grazziotin destaca ações para preservação da Floresta Amazônica
Da Redação
A primeira ação citada por Vanessa é a adesão do Brasil ao Protocolo de Nagoia, documento elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2010 que estabelece as bases para um regime internacional que permita a repartição dos benefícios oriundos do uso da biodiversidade, bem como dos conhecimentos tradicionais associados. O Brasil assinou o protocolo em 2011, mas sua adesão precisa agora ser ratificada pelo Congresso Nacional.
A senadora ressaltou a importância de os parlamentares fazerem um esforço conjunto para aprovar a adesão a essa “importante convenção da biodiversidade”. Segundo ela, um país como o Brasil, com papel de destaque no cenário internacional, seja pelo tamanho da sua população, dimensão territorial ou biodiversidade, precisa marcar posição na questão. Ela relatou que já fez um apelo ao governo federal para que agilize os trâmites e envie rapidamente a convenção a fim de que possa ser aprovada pelo Congresso.
Outra ação registrada por Vanessa Grazziotin é a promessa feita pelo governo federal de lançar, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em junho, um instrumento de compartilhamento de informações sobre a Floresta Amazônica.
Em novembro do ano passado, em evento sobre mudança climática na África do Sul, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou a decisão do Brasil de compartilhar os dados de monitoramento da floresta com os demais países que compõem o bioma amazônico – Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Dessa forma, ressaltou a senadora, será possível acompanhar em tempo real a destruição da maior floresta tropical úmida do planeta.
– Essa decisão é de fundamental importância porque não temos a ilusão de que sozinhos conseguiremos preservar esse importante bioma - argumentou.
Censo da Biodiversidade
Por fim, Vanessa Grazziotin anunciou a decisão do Museu Paraense
Emilio Goeldi de realizar o primeiro Censo da Biodiversidade. O trabalho
vai catalogar as mais de 3,8 mil espécies que vivem na Amazônia, a
partir das informações reunidas pelas principais instituições de
pesquisa que atuam na região. A intenção é organizar um levantamento que
possa ajudar pesquisadores e gestores ambientais a acompanhar os
avanços da biodiversidade e definir estratégias de conservação para a
Amazônia.
Agência Senado
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