Eunício Oliveira pede pressa no socorro a vítimas da seca: ‘sede e fome não esperam’
Da Redação
Eunício Oliveira disse ter viajado pelo interior do Ceará e ter voltado “triste, preocupado e abatido com o desespero” das vítimas da seca. O senador classificou a situação, de falta d’água e de comida, como degradante.
– É preciso presteza, é preciso celeridade. A sede e a fome não esperam. A situação é cruel e é de emergência. É fundamental que os técnicos dos ministérios envolvidos apresentem o mesmo respeito e a mesma sensibilidade que demonstrou Dilma Rousseff – declarou o senador, lembrando o compromisso de socorrer as vítimas da seca, recentemente assumido pela presidente da República em encontro com os governadores do Nordeste, em Aracaju (SE).
Eunício avaliou que a ajuda de R$ 400 do bolsa-estiagem, anunciada pelo governo, já deveria estar sendo paga às famílias rurais. O senador lamentou que os técnicos do Ministério da Integração tenham avisado que “ainda estão normatizando as regras para a colocação de cinco mil caminhões-pipa”. A isso se soma a paralisação de obras de infraestrutura, disse Eunício Oliveira, citando especialmente a transposição do rio São Francisco.
– Aqui vale assinalar um agravante: em anos de secas anteriores, essa e outras obras absorviam a mão de obra sertaneja castigada pela estiagem. Hoje, não resta agricultura, trabalho e água – declarou.
Já são 800 os municípios nordestinos em situação de emergência, afetando milhões de pessoas, informou Eunicio Oliveira. No Ceará, há 99 municípios em situação considerada grave e 56 em estado de emergência. Além do sofrimento dos sertanejos com a falta de água e de alimentos, metade da produção agrícola do estado para este ano já se perdeu, salientou o senador.
Agência Senado
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