Cachoeira justifica ausência ao Conselho de Ética

Rodrigo Baptista
O Conselho de Ética do Senado recebeu na tarde desta terça (22) ofício do advogado Márcio Thomaz Bastos informando que seu cliente Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, não comparecerá à reunião do colegiado na tarde desta quarta-feira (23). A informação foi confirmada pelo presidente do Conselho, senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE).
Mesmo com a ausência de Cachoeira, está mantida a reunião do conselho, prevista para as 14h. Segundo Valadares, ele dará ciência aos conselheiros sobre o teor do ofício de Cachoeira.
O contraventor, que foi indicado como testemunha de defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), rejeitou o convite para prestar depoimento alegando o mesmo motivo que o fez permanecer em silêncio durante sessão da CPI mista realizada nesta terça-feira no Senado: o direito constitucional de permanecer calado.
Ele justifica no documento que suas declarações poderiam repercutir na ação penal em trâmite na 11ª Vara de Seção Judiciária de Goiás em que figura como réu. Suas audiências na Justiça estão marcadas para 31 de maio e 1º de junho.
Diferentemente da CPI, o Conselho não tem a prerrogativa de convocar testemunhas para depor, apenas convidá-las.
Demóstenes
Na próxima semana, o Conselho de Ética ouvirá Demóstenes Torres. O depoimento do senador foi transferido do dia 28 para o dia 29, a pedido do relator do processo, Humberto Costa (PT-PE).
O advogado do senador, Antonio Carlos de Almeida Castro, mais conhecido como Kakay, tem afirmado que o parlamentar comparecerá à reunião.
- Demóstenes vem. Ao Conselho de Ética, acho que ele tem que vir. Aqui, acho que ele tem que prestar satisfação a seus pares – afirmou ontem Kakay.
Agência Senado

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