Representante do setor privado critica modelo de gestão das escolas públicas
Da Redação
O diretor executivo do Grupo Ibmec Educacional do Rio de Janeiro,
Fernando Luís Schüler, afirmou que o problema da educação no país está
no modelo de gestão das escolas públicas. Ele participa de audiência
pública no Senado que debate as dificuldades do Brasil para cumprir as
metas de educação.
Segundo Schüler, o modelo das escolas públicas do país é semelhante ao de repartições públicas. Com rigidez orçamentária, enorme carga burocrática para aquisição de equipamentos e recursos didáticos, ausência de autonomia e vulnerabilidade política.
- O problema precisa ser enfrentado. Podemos fazer de conta que ele não existe. É muito fácil culpar os alunos e sua história por não obterem o resultado esperado. Mas o problema está na gestão – criticou o representante do Ibmec, manifestando preocupação com a possibilidade de que a desigualdade educacional tenha que ser discutida ainda daqui a dez anos.
Em sua avaliação, a melhoria da qualidade do ensino no país é lenta, gerando um apartheid social, em que a classe média se “protege”, colocando seus filhos em escolas particulares, enquanto as famílias de baixa renda são “entregues” às escolas públicas. Esse processo, observou, acarreta uma “cronificação” das desigualdades sociais.
A audiência é promovida pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) e acontece na Sala 15 da Ala Alexandre Costa.
Segundo Schüler, o modelo das escolas públicas do país é semelhante ao de repartições públicas. Com rigidez orçamentária, enorme carga burocrática para aquisição de equipamentos e recursos didáticos, ausência de autonomia e vulnerabilidade política.
- O problema precisa ser enfrentado. Podemos fazer de conta que ele não existe. É muito fácil culpar os alunos e sua história por não obterem o resultado esperado. Mas o problema está na gestão – criticou o representante do Ibmec, manifestando preocupação com a possibilidade de que a desigualdade educacional tenha que ser discutida ainda daqui a dez anos.
Em sua avaliação, a melhoria da qualidade do ensino no país é lenta, gerando um apartheid social, em que a classe média se “protege”, colocando seus filhos em escolas particulares, enquanto as famílias de baixa renda são “entregues” às escolas públicas. Esse processo, observou, acarreta uma “cronificação” das desigualdades sociais.
A audiência é promovida pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) e acontece na Sala 15 da Ala Alexandre Costa.
Agência Senado
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