Novo Ligeirão, que vai atender 36 mil passageiros por dia, não altera estrutura da Praça do Japão





- Trecho de cerca de 11 km será cumprido em 20 minutos.
- Veículos vão contornar a praça em velocidade reduzida.
- Região é Eixo de Transporte de Alta Capacidade desde 1966 e tem ônibus desde 1974.
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A nova linha do Ligeirão Norte-Sul entre o Santa Cândida e a Praça do Japão, no Batel, que deverá entrar em funcionamento no primeiro semestre, é uma ação importante para atrair novos passageiros ao transporte coletivo que atende a região, segundo o presidente do Ippuc (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba) e secretário de Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur.
Os benefícios serão gerados dando efetividade a obras finalizadas em 2014, que estavam sem uso, na canaleta exclusiva que estavam sem uso e ajustes mínimos no entorno da Praça do Japão. A estrutura da praça, no entanto, não sofrerá nenhuma alteração. “Ela se mantém em toda sua integridade”, diz Jamur.
As estações-tubo que servirão para embarque e desembarque são as mesmas que já atendem as demais linhas que passam pelo trecho – elas ficam na Avenida Sete de Setembro, próxima à Rua Bento Viana, a cerca de 250 metros da praça.
Os passageiros com destino final à Praça do Japão desembarcarão na estação-tubo, o ônibus contornará a praça vazio e com velocidade reduzida (máxima de 30 km/h) fará o caminho de volta (os passageiros embarcarão na estação que fica também próxima à Bento Viana, sentido ao Santa Cândida). A linha deverá transportar cerca de 36 mil passageiros por dia.
Para melhorar as condições deste contorno, será feita uma adequação geométrica (uma intervenção simples) na rua contigua à Praça, de forma a melhorar o fluxo num trecho de poucos metros. O ponto de táxi e vagas de estacionamento serão relocados para as proximidades.
“Trata-se de um intervenção com ajustes mínimos, que não mudam as características atuais da praça, e altamente positiva para o conjunto da população curitibana”, diz o secretário.
Desde 1974
Jamur nota que a região faz parte de um Eixo de Transporte de Alta Capacidade desde o Plano Diretor de 1966. Os primeiros Expressos de Curitiba começaram a circular por ali, na canaleta exclusiva usada até hoje, em 1974. “Isso contribuiu, inclusive, para atrair muitos edifícios comerciais e residenciais para a região”, diz o presidente do Ippuc. “É uma área bastante adensada, o que reforça a necessidade de um transporte público cada vez mais eficiente.”
Menos tempo
Um dos principais benefícios da nova linha, que deve atender inicialmente 36 mil passageiros por dia, é a redução pela metade no tempo necessário para os ônibus percorrerem os cerca de 11 quilômetros do trajeto, que passará a ser cumprido em aproximadamente 20 minutos (metade do tempo atual).
“É um tempo menor que o gasto com carro particular”, compara Jamur. “Este tipo de eficiência no transporte é o que faz as pessoas optarem entre um ou outro meio para se locomover.”
O ganho será viabilizado pelo número de paradas, que será de oito, contra as 16 existentes hoje entre os dois pontos, que são atendidos pela linha Santa Cândida-Capão Raso, com veículos Expressos, que continuará ativa.
O Ligeirão deverá atender inicialmente cerca de 36 mil pessoas por dia, e a expectativa é que ele absorva cerca de 40% dos passageiros que usam o trajeto pela linha que sai do Santa Cândida e vai até o Capão Raso.

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