Apresentações da Oficina de Música foram vistas por 50 mil pessoas




Após 13 dias, chegou ao fim a 35ª Oficina de Música de Curitiba. Mais de 104 professores e 1.400 alunos do Brasil e exterior participaram de 96 cursos e 165 eventos em teatros, parques e terminais de ônibus. Os concertos reuniram cerca de 50 mil pessoas.
Cerca de 500 músicos, entre professores e alunos da Oficina, se apresentaram na noite desta quinta-feira (8/2), para o encerramento. O concerto, acompanhado pelo prefeito Rafael Greca e pela primeira-dama, Margarita Sansone, passou por Scherazade, de Rimsky-Korsakov, trechos da obra Porgy and Bess, de George Gershwin, e Lady Walton’s Garden para Viola e Orquestra, de Roberto Molinelli.
Marcou o início da apresentação o talento de Estefan Iatcekiw, pianista curitibano de 13 anos, vencedor do prêmio Prelúdio 2017, que executou obras de Franz Liszt e Brasílio Itiberê. “Nossa grande alegria foi que a cidade pode conhecer novamente as harmonias da ópera, da música erudita e da música popular. Hoje ouvimos obras maravilhosas, mas gostamos mesmo foi da apresentação do menino prodígio Estefan Iatcekiw, que vai estudar na Europa para depois voltar e elevar o nome de Curitiba”, afirmou o prefeito.
A professora de viola Anna Serova também foi destaque no concerto. A violista executou solos com primazia e surpreendeu o público quando dançou tango ao som da orquestra. Também participaram desta noite memorável a soprano Rosana Lamosa e o barítono Leonardo Neiva.
O curador e regente do concerto, Abel Rocha, elogiou a organização e infraestrutura do evento. “A gente quer devolver para a cidade tudo o que ela nos proporcionou e nos ofereceu em termos de competência musical e tradição. A Oficina de Música sempre foi uma referência para professores e alunos. Então, como forma de agradecimento a essa acolhida, mostramos um pouco do trabalho que foi desenvolvido”, ressaltou o maestro.
A advogada Ligia Bittencourt estava encantada com a qualidade e o talento dos músicos. "Difícil saber quem eram os alunos e quem eram os professores", conta. Ela considera a Oficina um evento importante para Curitiba, que atrai pessoas do Brasil e do mundo e que congrega os apaixonados por música. "Isso é muito válido", declarou a advogada, que levou a família para assistir ao concerto.
Lívia Miranda levou a mãe, Marina, e o filho, Joaquim. "Foi um espetáculo de alto nível", elogiou Lívia. A empresária paulistana veio à Curitiba especialmente para fazer oficina de piano. Participou do evento há 20 anos e observou a evolução da Oficina. "Era muito produtivo e os professores muito competentes. Fico feliz, pois continuam fazendo um excelente trabalho".
O encerramento da Oficina de Música foi comentado pelo diretor executivo do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (Icac), Marino Galvão Jr.. “A Oficina termina muito fortalecida, com novas diretrizes, novos músicos, novos caminhos a percorrer”, disse.

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