Prefeitura inicia cadastramento para carnaval de rua 2014
Com o objetivo de organizar o Carnaval
de Rua da cidade, a Prefeitura de São Paulo inicia pela primeira vez o
cadastramento dos blocos interessados em aderir ao Plano de Apoio
desenvolvido especialmente para a folia. Por meio do novo site, www.carnavalderuadesaopaulo.com.br,
os blocos interessados poderão se cadastrar gratuitamente até o dia 4
de fevereiro, dando origem a um banco de dados dos principais blocos.
Com o cadastramento, será possível fazer o planejamento das saídas e da oferta de serviços de infraestrutura e mobilidade ao longo de todo o período pré-Carnaval e também durante os dias de folia. Após esta etapa, a página terá caráter informativo sobre o cronograma e distribuição dos blocos pela cidade. Inscreva-se
Com o cadastramento, será possível fazer o planejamento das saídas e da oferta de serviços de infraestrutura e mobilidade ao longo de todo o período pré-Carnaval e também durante os dias de folia. Após esta etapa, a página terá caráter informativo sobre o cronograma e distribuição dos blocos pela cidade. Inscreva-se
Benefícios
Os blocos participantes terão como benefícios:
- Inserção na logística e agenda municipal de serviços,
- Subsídio da taxa cobrada pela CET,
- Inclusão no plano de comunicação municipal
- Infraestrutura mínima contendo banheiros químicos, sinalização, grades de proteção, ambulâncias etc.
- Adesão ao programa geral de patrocínios do Carnaval de Rua.
Cada particularidade será levada em conta para o fornecimento da infraestrutura, adequando a oferta de serviços à demanda de cada iniciativa, levando em conta seu histórico.
- Inserção na logística e agenda municipal de serviços,
- Subsídio da taxa cobrada pela CET,
- Inclusão no plano de comunicação municipal
- Infraestrutura mínima contendo banheiros químicos, sinalização, grades de proteção, ambulâncias etc.
- Adesão ao programa geral de patrocínios do Carnaval de Rua.
Cada particularidade será levada em conta para o fornecimento da infraestrutura, adequando a oferta de serviços à demanda de cada iniciativa, levando em conta seu histórico.
Histórico
O planejamento do Carnaval de Rua de São
Paulo começou no ano passado, com a chegada do Secretário Juca Ferreira
à Secretaria Municipal de Cultura. Já em 2013, em virtude do tempo
exíguo para organização das celebrações daquele ano, a postura inicial
foi a de liberação dos blocos, sem repressão ou imposições. A partir de
então, foi aberto um canal de diálogo com representantes de grupos
carnavalescos e associações de moradores dos bairros para diálogos sobre
a formatação de uma política pública para a celebração na cidade de São
Paulo.
Em dezembro do ano passado, foi realizado um Seminário de Carnaval de Rua, no Centro Cultural São Paulo, que recebeu convidados de celebrações de rua em capitais do Nordeste, Rio de Janeiro e também do Reino Unido, para obter informações sobre como estas atividades se organizam nas mais diferentes metrópoles e as experiências que poderiam ser repetidas em São Paulo, levando em consideração suas peculiaridades.
A organização do Carnaval de Rua da cidade foi uma demanda dos próprios organizadores, por meio do Manifesto Carnavalista, que buscam o reconhecimento desta forma de celebrar o carnaval como uma atividade de dimensão cultural, simbólica, econômica e turística, além da sua importância histórica e artística.
Durante algum tempo, o Carnaval de Rua resumia toda a atividade carnavalesca de São Paulo, por meio dos cordões que ocupavam as ruas e serviam de espaço para a criação e propagação do samba paulistano. Os primeiros bailes começaram a ser organizados em 1830. Somente em 1934, quando o prefeito Fábio da Silva Prado criou o Departamento de Cultura e Recreação, aconteceu o primeiro desfile patrocinado pelo poder público. Na década de 1950, começaram a surgir as primeiras agremiações batizadas de escolas de samba. O primeiro desfile aconteceu em 1055, no Ibirapuera. A partir de então, os desfiles passaram a ser organizados e traziam escolas como Lavapés, Unidos do Peruche e Nenê de Vila Matilde.
Com a oficialização do Carnaval na década de 1970, com a publicação de uma lei criada pelo prefeito Faria Lima para promover o Carnaval da cidade, que entre outras ações instituía verbas e premiações, na prática, os recursos passaram a subsidiar o desfile das Escolas de Samba, decretando pela falta de incentivo e recursos o fim dos cordões e da ligação do Carnaval paulistano com as suas raízes.
Em dezembro do ano passado, foi realizado um Seminário de Carnaval de Rua, no Centro Cultural São Paulo, que recebeu convidados de celebrações de rua em capitais do Nordeste, Rio de Janeiro e também do Reino Unido, para obter informações sobre como estas atividades se organizam nas mais diferentes metrópoles e as experiências que poderiam ser repetidas em São Paulo, levando em consideração suas peculiaridades.
A organização do Carnaval de Rua da cidade foi uma demanda dos próprios organizadores, por meio do Manifesto Carnavalista, que buscam o reconhecimento desta forma de celebrar o carnaval como uma atividade de dimensão cultural, simbólica, econômica e turística, além da sua importância histórica e artística.
Durante algum tempo, o Carnaval de Rua resumia toda a atividade carnavalesca de São Paulo, por meio dos cordões que ocupavam as ruas e serviam de espaço para a criação e propagação do samba paulistano. Os primeiros bailes começaram a ser organizados em 1830. Somente em 1934, quando o prefeito Fábio da Silva Prado criou o Departamento de Cultura e Recreação, aconteceu o primeiro desfile patrocinado pelo poder público. Na década de 1950, começaram a surgir as primeiras agremiações batizadas de escolas de samba. O primeiro desfile aconteceu em 1055, no Ibirapuera. A partir de então, os desfiles passaram a ser organizados e traziam escolas como Lavapés, Unidos do Peruche e Nenê de Vila Matilde.
Com a oficialização do Carnaval na década de 1970, com a publicação de uma lei criada pelo prefeito Faria Lima para promover o Carnaval da cidade, que entre outras ações instituía verbas e premiações, na prática, os recursos passaram a subsidiar o desfile das Escolas de Samba, decretando pela falta de incentivo e recursos o fim dos cordões e da ligação do Carnaval paulistano com as suas raízes.
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