Começa segunda-feira análise de risco de 150 árvores
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São 
Paulo (IPT) inicia nesta segunda-feira, 3, a análise de risco de 150 
árvores de grande porte no Parque Farroupilha (Redenção) e em áreas de 
grande movimentação, como o Centro Histórico. Dos vegetais que serão 
analisados até março, cerca de 80 se localizam no Parque Farroupilha. O 
trabalho também será executado em árvores no Parque Moinhos de Vento, 
nas praças XV, da Matriz, Alfândega e Dom Feliciano e em vias de grande 
circulação do Centro Histórico.
Na primeira semana de trabalho, o IPT fará o levantamento visual 
dos vegetais. Após a análise externa, os técnicos passarão a emitir 
boletins técnicos de manejo de alguns vegetais caso seja detectado 
risco. Por fim, os técnicos utilizarão resistômetros e tomógrafos para 
examinar a parte interna dos vegetais que julguem necessários. A partir 
das análises, será elaborado laudo probabilístico de ruptura do tronco 
com orientações para que a Smam tome as medidas cabíveis em relação a 
cada árvore. Técnicos da Smam irão acompanhar todo o trabalho do IPT 
para se apropriarem da metodologia de avaliação.
O secretário Cláudio Dilda destacou que a análise de 150 vegetais 
não exime o risco do restante dos vegetais da cidade. “Não podemos ser 
levianos e criar a sensação de que nenhum outro vegetal vai cair. É como
 a EPTC dizer que não vai haver mais acidentes de carro”, ilustrou. 
Conforme o secretário, esta amostragem é importante, pois as árvores 
escolhidas para a análise são antigas, de grande porte e estão em locais
 de grande circulação. “Nossa ação vai no sentido de minimizar o risco. 
Há árvores com mais risco que outras e nosso esforço está voltado para 
os vegetais que, por meio de análise visual, temos dúvidas quanto à 
segurança”, explicou. 
Dilda ressaltou ainda que a vegetação de Porto Alegre é antiga e 
que, antes da elaboração do Plano Diretor de Arborização Urbana (PDAU), 
os plantios ocorriam de forma desordenada. “Os problemas decorrentes da 
arborização urbana, em especial das vias e parques, foram plantados há 
mais de 40 anos. Muitas árvores foram plantadas de forma inadequada e 
sem planejamento. Hoje, estamos buscando equacionar esta situação, 
qualificando as podas e capacitando quem trabalha com a arborização e 
isso se faz mediante o manejo da vegetação”, disse.
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