Animais da Costa da Lagoa terão atendimento coletivo


Atendimento médico-veterinário massificado será realizado nesta sexta-feira

foto/divulgação: Martinho Ghizzo/PMF

O acesso à Costa da Lagoa é limitado

A Diretoria de Bem-Estar Animal (DIBEA) e o Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde vão realizar nesta sexta-feira (31) ação preventiva de saúde com os animais de estimação dos moradores da Costa da Lagoa. O trabalho, que vai contar com apoio de voluntários do Instituto Ambiental ECOSUL, será feito no ponto 13 da Costa, das 8 às 15 horas.

Segundo o Diretor da DIBEA, Eduardo Cavallazzi, trata-se de “ação massificada para fazer o serviço de uma vez só”, tendo em vista o fato de a Costa da Lagoa ser uma comunidade pesqueira semi-isolada da Ilha de Santa Catarina e de seu acesso se dar apenas a pé por trilha ou de barco.
Depois disso, caso os agentes comunitários do posto de saúde local constatem a necessidade de atendimento médico-veterinário a cães e gatos domésticos, esses animais serão encaminhados isoladamente à DIBEA.

Cavallazzi informou que mais de 80% dos animais da região já foram castrados. De modo que, na oportunidade, será feito cadastro dos cães e gatos que ainda faltam ser esterilizados, a fim de zerar a demanda.
Além da inspeção médico-veterinária em geral, ainda serão feitas aplicações de medicamentos contra pulgas e carrapatos, ministrados vermífugos, em casos de necessidade, e coletadas amostras de sangue para verificação de Leishmaniose - doença infecciosa não contagiosa causada por parasitas que vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa. 
 
Microchipagem
 
Ainda durante a ação preventiva de saúde de animais domésticos na Costa da Lagoa, aproximadamente 40 animais serão submetidos à microchipagem.  Trata-se de um procedimento bastante simples que leva aproximadamente 15 segundos: um microchip (do tamanho de um grão de arroz cru) é aplicado sob a pele através de uma injeção no dorso do cão ou gato.
O microchip contém o prontuário médico-veterinário do animal, bem como os dados de identificação e localização de seu proprietário, de modo que sua colocação corresponde a uma ação de posse responsável. Facilita a devolução dos cães e gatos, em caso de perda ou fuga, e ainda evidencia quem são seus donos, diante de situações de abandono, o que é proibido pela lei municipal nº 94/2001.

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