Audiência pública do Tudo Aqui teve apenas onze participantes
Apenas onze pessoas, representando nove empresas envolvidas com o Programa Tudo Aqui, participaram da audiência pública realizada no dia 18 de setembro de 2012, convocada pelo secretário do Planejamento, Cássio Taniguchi, para debater o programa de terceirização de 171 serviços das administrações públicas federal, estadual e municipais. A cópia da ata da audiência pública foi mostrada na sessão desta segunda-feira, 29, pelo líder da bancada de Oposição, deputado Tadeu Veneri (PT).
O documento, fornecido pela Procuradoria Geral do Estado à Justiça em resposta à ação movida pela bancada de Oposição para exibição de documentos, mostra que não houve uma ampla discussão com a sociedade como o governo tem dito em defesa às críticas de falta de transparência do projeto. "Se numa primeira audiência, feita em janeiro, compareceram 26 pessoas, na segunda foram apenas 11, sendo todos representantes das empresas interessadas na terceirização. Isso não é discussão com a sociedade", afirmou Veneri.
Ele também citou que pareceres da Celepar, empresa de informática do estado, apontam defasagem tecnológica do projeto. E que o Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) manifestou-se pela "inconsistência" do estudo técnico realizado pela empresa Shopping Cidadão.
Veneri observou ainda que o projeto inclui Curitiba na parceria para a instalação dos centros de atendimento ao cidadão, quando o próprio secretário do Planejamento, Cássio Taniguchi, disse que não houve acordo com o município. "Se não houve acordo com a prefeitura de Curitiba, como o estudo prevê 300 mil atendimentos que compõem o cálculo do custo do projeto?", questionou Veneri. O projeto foi orçado pelo governo em R$ 2, 9 bilhões para um contrato de 25 anos, prorrogáveis por igual período.
Na sessão desta segunda-feira, a bancada governista aprovou o pedido de informações sobre o destino de R$ 20 milhões, provisionados em ato publicado no Diário Oficial.
Apenas onze pessoas, representando nove empresas envolvidas com o Programa Tudo Aqui, participaram da audiência pública realizada no dia 18 de setembro de 2012, convocada pelo secretário do Planejamento, Cássio Taniguchi, para debater o programa de terceirização de 171 serviços das administrações públicas federal, estadual e municipais. A cópia da ata da audiência pública foi mostrada na sessão desta segunda-feira, 29, pelo líder da bancada de Oposição, deputado Tadeu Veneri (PT).
O documento, fornecido pela Procuradoria Geral do Estado à Justiça em resposta à ação movida pela bancada de Oposição para exibição de documentos, mostra que não houve uma ampla discussão com a sociedade como o governo tem dito em defesa às críticas de falta de transparência do projeto. "Se numa primeira audiência, feita em janeiro, compareceram 26 pessoas, na segunda foram apenas 11, sendo todos representantes das empresas interessadas na terceirização. Isso não é discussão com a sociedade", afirmou Veneri.
Ele também citou que pareceres da Celepar, empresa de informática do estado, apontam defasagem tecnológica do projeto. E que o Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) manifestou-se pela "inconsistência" do estudo técnico realizado pela empresa Shopping Cidadão.
Veneri observou ainda que o projeto inclui Curitiba na parceria para a instalação dos centros de atendimento ao cidadão, quando o próprio secretário do Planejamento, Cássio Taniguchi, disse que não houve acordo com o município. "Se não houve acordo com a prefeitura de Curitiba, como o estudo prevê 300 mil atendimentos que compõem o cálculo do custo do projeto?", questionou Veneri. O projeto foi orçado pelo governo em R$ 2, 9 bilhões para um contrato de 25 anos, prorrogáveis por igual período.
Na sessão desta segunda-feira, a bancada governista aprovou o pedido de informações sobre o destino de R$ 20 milhões, provisionados em ato publicado no Diário Oficial.
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